A escoliose pode acometer crianças, jovens, adultos e idosos. Também, quando não tratada, pode se tornar uma doença bastante limitadora ao paciente.
Há diferentes sintomas, tipos e fatores de risco para o desenvolvimento do quadro, ainda que em sua maioria trata-se de uma doença idiopática, por isso, trouxemos também neste conteúdo formas de evitar a escoliose.
Saiba tudo sobre o tema. Continue a leitura 🙂
A escoliose é uma torção e um curvatura irregular da coluna vertebral, essa curvatura pode ser notada com um desvio anormal para um dos lados do tronco, mudando significativamente a aparência das costas.
Esse desalinhamento acontece para os lados. Na parte superior da coluna, o desvio acontece para o lado direito. Já na parte inferior, o local é alterado para o lado esquerdo das costas. Veja uma imagem de uma escoliose inferior, por exemplo:
Atualmente, a escoliose é um problema de coluna que afeta cerca de 3% da população brasileira. Em casos mais graves a patologia pode ser extremamente dolorosa e em alguns casos até limitar os movimentos.
A principal causa da escoliose não é encontrada em aproximadamente 8 de cada 10 casos da doença. Dessa forma, sendo classificada com escoliose idiopática na maioria dos casos.
No entanto, médicos pesquisadores descobriram que em alguns existem fatores complementares para o desenvolvimento de escoliose, como:
Vale ressaltar, que o problema não tem origem em maus hábitos posturais, no entanto, na maioria dos casos pode ser responsável por agravar ainda mais a situação provocando novas alterações no corpo.
Veja como evitar a piora da escoliose praticando uma boa ergonomia!
A escoliose pode ser classificada de quatro diferentes formas, conforme sua localização e a origem do problema. Veja quais são elas:
Se origina desde o dia do nascimento, quando ocorre má formação na coluna vertebral ou a divisão das vértebras ainda no útero. Esse tipo é responsável por cerca de 10% dos casos de escoliose e, geralmente, são irreversíveis.
É causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio;
Segundo a OMS, cerca de 80% dos casos, pois não se sabe ao certo de qual forma o problema foi desenvolvido. Com isso, surgem diversos fatores que podem ter originado a escoliose, como por exemplo a hereditariedade.
Ocorre quando há degeneração de discos da coluna vertebral ou de suas articulações. Muitas vezes esse processo tem relação com as alterações corporais causadas pelo avanço da idade.
As dores e os sintomas da escoliose irão variar de acordo com cada pessoa e também do local do problema. Esses sintomas podem se espalhar para outras partes do corpo piorando ainda mais com os movimentos.
Entre os os principais sintomas da escoliose estão:
As curvas causadas pelos desvios da escoliose podem nem sempre serem idênticas. Cada paciente poderá obter um tipo de curvatura, devido a diferenciação da estrutura corpórea.
A aparição de mais de um desses sintomas indica a necessidade de cuidados médicos urgentes. O diagnóstico pode ser feito levando em consideração os sintomas apresentados e por meio de exames de radiografia, tomografia e ressonância magnética.
O diagnóstico da escoliose pode ser realizado de diferentes formas para melhor compreender o quadro específico do paciente. Assim, o profissional poderá realizar:
O tratamento para escoliose depende de vários fatores, como a localização e a gravidade da curvatura da coluna vertebral. Quanto maior for o desalinhamento, maior a chance de piora com o passar do tempo.
As curvas de até 30 graus, são tratadas conservadoramente com exercícios específicos de fisioterapia e RPG (Reeducação Postural Global). Além da fisioterapia também pode se fazer necessário o uso de colete para correção de postura (ao menos 18h por dia). Na persistência da dor, o profissional poderá prescrever medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos.
De 40 graus para cima, a escoliose já é tratada como casos gravíssimos. Se o problema não responder bem ao método de fisioterapias e a nenhum outro tratamento, a cirurgia acaba sendo a principal opção, assim como quando há comprometimento de outros órgãos.
Aqui você entenderá um pouco mais sobre a abordagem fisioterapêutica sobre a escoliose!
A cirurgia para escoliose, como mencionado anteriormente, pode ser indicada nos seguintes casos:
O procedimento realizado trata-se de uma artrodese, que é uma fusão da coluna. Esse tratamento irá corrigir a coluna na posição adequada, evitando a progressão do quadro e permitindo que o paciente obtenha uma boa qualidade de vida, da forma que merece.
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Em casos de crianças e adolescentes, quando a escoliose não é tratada é bastante possível que elas possuam assimetrias nas regiões acometidas.
Em geral, o não tratamento da escoliose pode gerar complicações em outros órgãos, principalmente o pulmão, que poderá ser comprimido, gerando sérios problemas respiratórios. Poderão surgir problemas também na medula espinhal.
Na idade adulta, é comum que a escoliose gera dificuldade de encaixe ósseo quando não tratada.
outras complicações como hérnia de disco, espondilolistese, comprometimento do nervo ciático como dor que irradia para pernas, sensação de queimação ou formigamento nos glúteos ou pernas
Quanto antes tratado o quadro de escoliose, mais fácil e efetivo será o tratamento. Fale agora mesmo com um especialista em colunas.
Para evitar a escoliose é preciso que os pacientes obtenham uma vida saudável, por isso, é recomendado:
O pilates é uma prática bastante indicada para fortalecimento da musculatura da coluna e do abdome. Inclusive, você pode tentar algumas das posições – lembrando que é essencial praticar de forma correta para não piorar ou causa de um problema de coluna:
Os melhores exercícios para lidar com a dor e melhora do quadro de escoliose serão indicados pelo fisioterapeuta, que considerará os seus sintomas e nível de cada um deles da forma adequada.
Algumas dúvidas sobre escoliose podem ter surgido, confira se a sua está listada abaixo:
Depende do esporte e do pós-cirúrgico. Existem tratamentos, inclusive, que podem ser realizados por meio de esportes recreacionais, como natação, pilates e RPG. No entanto, deve ser conversado com o profissional especialista em coluna.
A escoliose pode gerar uma série de consequências quando não tratada, como: prejuízo cardiorespiratório, limitação de biomecânica funcional do tórax e da capacidade de diferentes atividades comuns, incluindo trabalho e prática de exercícios.
Gostou de saber o que é osteoporose e quer saber mais sobre outras doenças, então, recomendamos diversas leituras do nosso blog. 🙂
Se você ou alguém próximo possui essa ou qualquer outro tipo de dor, realize o tratamento adequado e viva com muito mais qualidade. Fale com um especialista!