Fibromialgia: como tratar a síndrome?

A fibromialgia é muito comum no país. Estima-se que cerca de 3 a 5% da população adulta brasileira conviva com a doença, segundo a Sociedade Mineira de Reumatologia, ou seja, mais de 6 milhões de pessoas.

Trata-se de uma alteração reumatológica e que gera dor crônica em diversos pontos do corpo além de sintomas consideráveis e que influenciam também no comportamento pessoal e social.

Mas como tratar ou reconhecer esses sintomas? Para saber tudo sobre o quadro, continue a leitura. 🙂

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O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome crônica e reumatologia, que atinge o sistema nervoso central, portanto, gera dor migratória na musculatura e articulações do paciente. É chamada de síndrome pois além da dor, apresenta uma série de sintomas complementares, como fadiga, depressão, ansiedade e outros.

A fibromialgia é uma dor, muitas vezes, incapacitante e que pode durar por mais de 3 meses com sintomas que vão e vêm conforme gatilhos, como o estresse. Ainda assim, nem sempre é diagnosticada com facilidade. Uma característica do quadro é a forte sensibilidade ao toque e pressão na musculatura.

Seu público alvo são mulheres de 35 a 60 anos (90% dos casos), mas pode acometer crianças, adolescentes e idosos. São identificadas também em pacientes com doenças reumáticas sistêmicas concomitantes não relacionadas, como o lúpus eritematoso sistêmico e a esclerose sistêmica.

Mas vamos entender melhor as possíveis causas da fibromialgia abaixo.

O que causa fibromialgia?

A causa da fibromialgia ainda não é completamente conhecida, continua sendo estudado. Sabe-se, apenas, que por ser uma doença do sistema nervoso, os pacientes possuem maior sensibilidade à dor. Além disso, os níveis de serotonina são mais baixos em quadros de fibromialgia.

Nos diagnósticos também é identificado que não há inchaço das articulações, uma vez que não há inflamação.

Porém, são conhecidos alguns gatilhos para a síndrome, dentre eles traumas físicos ou psicológicos, e até mesmo doenças mal tratadas e graves, incluindo infecções.

Quais os fatores de risco da fibromialgia?

Por não conhecer a origem, fica mais nebuloso entender quais os fatores de risco da fibromialgia.

No entanto, fatores psicológicos têm se mostrado bastante influenciáveis no início e manutenção da síndrome, dentre eles: estresse, ansiedade, depressão, inassertividade e crenças irracionais.

Aproximadamente 50% dos casos de fibromialgia há também um quadro de depressão. O que pode agravar ou, até mesmo, gerar a fibromialgia, devido a tensão acumulada, assim como a fibromialgia pode gerar a depressão. 

Portanto, é essencial realizar o acompanhamento de um neurologista e de um psicólogo/psicanalista simultaneamente.

Quais são os 18 pontos de dor da fibromialgia

 O Colégio Americano de Reumatologia criou o conceito dos 18 pontos de dor da fibromialgia, servindo como um guia para entender mais sobre o local da dor, confira: 

  • Mandíbula Direita
  • Mandíbula Esquerda
  • Cervical
  • Dorso
  • Ombro Direita
  • Ombro Esquerda
  • Braço Direita
  • Braço Esquerda
  • Antebraço Direita
  • Antebraço Esquerda
  • Abdome
  • Lombar
  • Quadril Direita
  • Quadril Esquerda
  • Perna Direita;
  • Perna Esquerda
  • Coxa Direita
  • Coxa Esquerda

Veja, de forma mais visual, os pontos de dores da fibromialgia:

Desenho de mulher com os pontos de dores da fibromialgia em vermelho.

Os pontos mencionados acima podem variar conforme o quadro. Não espere obter todos os alardes, busque um neurocirurgião para realizar o tratamento ideal!

Sintomas de fibromialgia

A fibromialgia se manifesta, principalmente, através da dor intensa e sensibilidade ao toque. Contudo, é bastante frequente que apareçam outros sintomas complementares. Conheça todos os sinais:

  • Sensibilidade a estímulos de imagem e som
  • Dor crônica difusa pelo corpo
  • Dificuldade de concentração
  • Fadiga e indisposição
  • Problemas intestinais
  • Sono não reparador
  • Ânsia e vômitos
  • Falta de memória
  • Formigamento
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Cefaleia
  • Tontura

Para uma visualização ainda mais clara dos inúmeros sintomas da fibromialgia, temos a seguinte imagem:

Fonte: https://www.sanarmed.com/diagnostico-de-fibromialgia-deixando-de-lado-os-tender-points

Lembrando que pacientes que possuem fibromialgia interpretam os estímulos de dor com muito mais intensidade, assim, qualquer dor fica ainda mais forte. Esforço físico, exposição ao frio e estresse também podem intensificar os sintomas.

É preciso buscar um neurocirurgião assim que esses sintomas aparecerem, pois, ao não cuidar da fibromialgia, ela pode gerar a síndrome do cólon irritável e prejudicar o sistema gastrointestinal do paciente.

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É bem possível que o paciente sinta mais dor nos ossos ou na carne ou ao redor das articulações, principalmente no final do dia e pela manhã.

Diagnóstico da fibromialgia

O diagnóstico da fibromialgia é baseado no histórico do paciente e no exame físico. Os exames são realizados para exclusão de outros quadros de saúde semelhantes ou sugestivos.

Com o histórico, a associação de dor crônica generalizada com fadiga e sono não reparador é bastante sugestiva, assim como a presença de síndrome do intestino irritável e/ou síndrome da bexiga irritável e a dor crônica (mais de três meses em todo corpo).

No exame físico, a presença de pontos dolorosos à palpação, os chamados tender points e manifestação de 11 dentre os 18 pontos padronizados pelo Colégio Americano de Reumatologia são muito úteis para o diagnóstico.

Os exames que o neurocirurgião pode solicitar, são:

  • Teste de função tireoideana (hipertireoidismo ou hipotireoidismo)
  • Dosagem de vitamina D
  • Hemograma Completo
  • Fator Reumatoide

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Tratamento para fibromialgia

Ao contrário do que muitos pensam, a fibromialgia tem um tratamento multidisciplinar bastante efetivo. Ao longo do tempo, a doença costuma variar muito de intensidade, por isso, o tratamento deve ser ajustado conforme a necessidade. Veja algumas opções:

  • Atividades físicas: de forma geral, as medidas físicas são as mais importantes no tratamento, sendo a atividade física aeróbica a parte fundamental do tratamento, que auxiliará em todos os tópicos relacionados a causa da fibromialgia.
  • Medicamentos: as medidas farmacológicas são também importantes no tratamento dos sintomas, por isso, podem ser indicados pregabalina e a duloxetina para a sensibilidade à dor, relaxantes musculares, antidepressivos e analgésicos, no entanto, eles desempenham um papel mais coadjuvante aos demais tratamentos. Atenção: não se automedique. Esta ação poderá mascarar os sintomas, atrasando e/ou dificultando o verdadeiro diagnóstico e, consequentemente, o tratamento ideal. 
  • Acompanhamento psicológico: é indispensável a depender dos sintomas e histórico do paciente, devido a relação de doenças psicológicas com a fibromialgia. 
  • Fisioterapia: irá auxiliar na flexibilidade das articulações e musculatura.

É importante que o paciente desenvolva consigo mesmo uma relação saudável, os medicamentos e outros tratamentos irão contribuir para o controle dos sintomas complementares à síndrome.

Fibromialgia tem cura?

Fibromialgia não tem cura, no entanto, a meta do tratamento para a síndrome é melhorar a qualidade de vida do paciente, aliviando sintomas e contribuindo para não aparecimento frequente do quadro.

É importante considerar também que a fibromialgia, por si só, não gera deformidades ou sequelas nas articulações e músculos.

Seguindo os tratamentos simultaneamente e realizando as mudanças no estilo de vida, é possível viver tranquilamente com a síndrome.

Recomendações para quem tem fibromialgia

Algumas opções e recomendações para ajudar no tratamento da fibromialgia se assemelham aos tratamento possíveis:

  • Prática de exercício aeróbico
  • Prática de exercício físico
  • Alimentação regular
  • Terapia

Cada uma dessas recomendações possuem um efeito diferente, os exercícios aeróbicos, por exemplo, auxiliam no distúrbio do sono, fadiga e ansiedade, já a terapia é um tratamento a longo prazo, que irá cuidar da ansiedade e depressão, principalmente.

Ainda, procure:

  • Evitar situações estressantes;
  • Realizar mudanças na sua rotina para ter mais sono a noite;
  • Entenda seus gatilhos psicológicos e cuide para que eles sejam controlados.

Como a fibromialgia está bastante ligada a gatilhos psicológicos e traumas físicos, é importante cuidar do bem-estar no dia a dia.

Curiosidade: alimentos que inflamam a fibromialgia

Existem alimentos que atuam como estimulantes para a fibromialgia, portanto, devem ser evitados, como aqueles que contém cafeína e teína.

Quando procurar um médico: neurologista em SP

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Saiba tudo sobre o Thiago, conheça o profissional adequado para seu tratamento

Ignorar a dor e outros sintomas que foram mencionados aqui podem gerar sérias complicações. Por isso, busque o tratamento ideal. Se você mora ou está na  capital de SP, já marque sua consulta com o neurologista Dr. Thiago pelos meios:

  • Telefone:  (11) 31675770
  • E-mail: contato@neurocirurgiasp.com.br

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