As dores lombares e nas costas em geral são bastante frequentes em toda população mundial, e a espondilolistese é um dos quadros que podem gerar este sintoma, além de uma visível saliência na coluna vertebral.
A dor pode nem sempre ser o sintoma principal, mas os formigamentos, fraqueza muscular que, inclusive, indicam um agravamento da condição de saúde do paciente. É preciso estar atento a todos sinais e, principalmente, procurar a ajuda ideal.
Se você deseja entender melhor o que é espondilolistese e, então, conhecer os sintomas e tratamentos, continue com a leitura do artigo! 🙂
Espondilolistese, também conhecido por anterolistese, é o deslizamento vertebral da coluna. O que ocorre, literalmente, é o deslizamento ou então escorregamento de uma vértebra sobre outra, causando uma saliência na coluna.
Essa saliência pode ser nomeada por retrolistese (quando pra frente) ou anterolistese (quando pra trás).
A espondilolistese pode acometer diferentes vértebras da coluna, no entanto, é mais comum que afete a região lombar, sendo facilmente confundida com quadros como estenose lombar.
Espondilolistese ístmica, também chamada de espondilólise, é quando o deslizamento vertebral se assemelha a uma fratura na estrutura óssea vertebral lombar. Geralmente é causada na infância ou adolescência.
Sua causa pode se encaixar no tipo de espondilolistese congênita! Falaremos sobre os tipos mais abaixo.
O grau de deslizamento é graduado em uma escala de 1 a 4, entenda quais as porcentagens de cada um deles:
Os graus da anterolistese poderão corresponder a sintomas e tratamentos diferentes. Também, é possível que cada paciente reaja de uma forma diferente a cada grau.
Para uma melhor visualização de como esses graus afetam a coluna, confira a imagem de classificação de Meyerding:
Quanto maior o grau, maior as chances de agravamento e complicações de outros quadros de doenças de coluna.
É importante que o tratamento seja realizado a tempo para oferecer sua melhor performance, priorizando proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente.
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A espondilolistese, ou anterolistese, possui várias causas devido ao seu alto potencial de aparecimento e, também, considerando a ampla predisposição. Veja as principais causas da espondilolistese:
É uma causa mais comum em crianças, sendo considerado um quadro de “defeito congênito”, em que as vértebras L5 e S1 são afetadas, gerando instabilidade mecânica.
A espondilolistese ístmica, como mencionamos anteriormente, é uma fratura crônica na região chamada pars interarticularis, e também é uma causa de espondilolistese bastante frequente em crianças. Ela também pode ser nomeada por espondilólise.
Já em idosos, a causa mais comum de espondilolistese é por razões degenerativas, pois o escorregamento é ocasionado pelo afrouxamento da articulação das vértebras L4 e L5, na grande maioria dos casos. Uma segunda possibilidade, é um quadro a partir de doenças complementares, como artrite e artrose.
Existem também os acidentes, que geram trauma e podem impactar diversas áreas da coluna, causando além da espondilolistese, a mialgia e a sacroileíte.
Neste caso, não há uma predisposição específica. Pode ocorrer com qualquer pessoa.
E por fim, pode surgir como uma consequência de doenças que fragilizam os ossos, principalmente tumor, infecções ou doenças osteometabólicas. Outros quadros bastante comuns podem contribuir com a evolução ou aparecimento da espondilolistese:
A espondilolistese é mais frequente em pacientes que apresentam algum quadro na coluna ou descompressão nervosa, como escoliose e artrite reumatoide. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver o quadro, principalmente por ter como causa eventos traumáticos, como acidentes.
Os sintomas da espondilolistese poderão variar considerando alguns fatores, como grau da anterolistese, histórico de saúde e estilo de vida do paciente. No entanto, existem sintomas que são bastante frequentes, são eles:
Há casos em que o paciente não sente dor, mas pode apresentar outros sintomas mais ou menos visíveis. Fique atento e saiba quando procurar um neurologista, se preferir, fale com um agora mesmo:
Para diagnosticar o paciente com espondilolistese, é necessário realizar exames de imagens e físicos, além dos testes físicos. Alguns dos principais formatos de diagnóstico para o quadro são:
Anterolistese, ou também, espondilolistese possui diferentes tipos de tratamentos, que irão variar a depender do quadro. As possibilidades gerais de tratamento são:
Em casos de espondilolistese também pode ser recomendado repousar, mas é essencial que alguns exercícios sejam pausados, principalmente aqueles que forçam bastante a coluna.
Quando não tratada, a espondilolistese pode desencadear complicações, causando perdas sensitivas e motoras devido a compressão dos nervos, além da dor que pode ser localizada e/ou irradiar para os membros inferiores. Em questões de conforto e estética, a saliência na coluna pode ser um agravante.
Fique atento, lesões na coluna cervical acima da sexta vértebra podem deixar o paciente tetraplégico.
A cirurgia para anterolistese é indicada quando há compressão das raízes nervosas, deformidades e dor que não melhora com as demais opções de tratamento mencionadas anteriormente.
Também pode ser o tratamento ideal quando sintomas como fraqueza muscular e distúrbios intestinais surgem.
O objetivo principal deste procedimento é tratar a dor, para que o paciente obtenha uma boa melhora na qualidade de vida, no entanto, há casos em que é realizado para realinhar o local acometido ou fundir as vértebras.
Atualmente, estão disponíveis na clínica procedimentos minimamente invasivos para tratamento da espondilolistese.
É importante sempre manter os ossos da coluna fortes e procurar aplicar uma boa ergonomia no seu dia a dia. Para isso, recomenda-se realizar:
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