Lombociatalgia não é exatamente uma doença, mas um sintoma e causa simultaneamente. É uma dor frequente em muitos diagnósticos de coluna, principalmente a hérnia de disco e espondilolistese.
Entenda melhor sobre o quadro e veja como evitar o desenvolvimento da lombociatalgia. Continue a leitura! 😉
Lombociatalgia é a dor na lombar que irradia (se expande) para os membros inferiores, principalmente glúteo e posterior da coxa (trajeto do nervo ciático). Ela é gerada devido ao estreitamento da coluna e compressão do nervo lombar. Seus sintomas são uni e bilateral.
Para facilitar a compreensão, trata-se, basicamente, de uma lombalgia localizada, que pode, facilmente, ser confundida com outras doenças, como osteófitos e hérnia de disco, devido aos sintomas na extensa região do nervo ciático.
Por essa razão, muitas vezes seu diagnóstico é dificultoso e deve, exclusivamente, ser realizado com um médico de coluna.
A queixa de lombalgia é uma dor muito aguda que prejudica bastante atividades comuns do dia a dia de quem sofre com o quadro, pois a lombar é a região da coluna que comporta maior carga do corpo humano e está diretamente relacionada a postura. No trabalho, por exemplo, independente se a carga horário for em pé ou sentado, o desconforto é grande.
A lombociatalgia é a dor causada pela compressão do nervo ciático. Ela se caracteriza como uma dor localizada (glúteo e posterior da coxa), mas que tem potencial de irradiar para os demais membros inferiores, como mencionado.
Já a lombalgia é a dor na região lombar (abaixo das costelas até acima da linha dos glúteos) – no qual a sua causa é abrangente, e não envolve, necessariamente, a compressão do nervo ciático.
Veja abaixo a localização dos sintomas da lombalgia:
As causas da lombociatalgia estão diretamente relacionadas a quadros gerados por compressão do nervo ciático, assim, diversas doenças e outros fatores são agentes causadores da lombociatalgia. Vamos falar sobre as 5 principais causas:
Hérnia de disco é um quadro de dor aguda que se manifesta em diversas áreas da coluna, mas mais frequentemente, na região lombar e cervical. Quando atinge a lombar, pode facilmente levar a uma compressão do nervo ciático, e então, ser um potencial em alta para a lombociatalgia.
Espondilolistese é o deslizamento vertebral da coluna e que, também, afeta principalmente a região lombar. Quanto maior o grau de deslizamento, maior a chance da compressão do nervo ciático, portanto, maior a chande de um quadro de lombociatalgia.
A estenose do canal vertebral, que também pode ser nomeada por estenose lombar, ocorre no nascimento (congênito) ou com o envelhecimento (fator degenerativo) do paciente. Trata-se basicamente de um estreitamento no canal lombar e, por diminuir o espaço livre entre estrutura neurais, gera a lombociatalgia, devido à compressão nervosa.
Os cistos facetários geram forte dor na coluna e membros inferiores. É um quadro em que o paciente desenvolve cistos benignos com líquidos originários das articulações da coluna. Também é um quadro que pode gerar lombociatalgia, devido à compressão nervosa.
A síndrome do Piriforme é causada justamente pela compressão do nervo ciático por meio do músculo piriforme (região da nádega). Se não tratada, ela pode gerar perda de mobilidade. Fique atento aos sintomas e busque um profissional.
Traumas, tumores e infecções na região podem gerar a compressão do nervo ciático. Apenas o profissional poderá indicar o tratamento correto, pois será considerado o grau da doença de origem ou trauma sofrido.
Essas são, apenas, as principais causas associadas ao quadro. Outros diagnósticos como problemas vasculares e neuropatia periférica também podem causar a compressão do nervo ciático e gerar lombociatalgia.
É preciso realizar o diagnóstico e entender qual a causa da lombociatalgia. Ao se tratar de um tumor, por exemplo, um tratamento ainda mais emergente será necessário. Tratando de saúde, cada segundo vale.
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Há um fator de risco para lombociatalgia que requer bastante atenção. Trata-se de problemas ginecológicos, portanto, mulheres entram na margem de maior risco de desenvolver o quadro.
Seja por doenças como cistos no ovário ou uma gestação tardia e parto longo, há altas chances da compressão nervosa. É preciso estar atenta também as mulheres que possuem endometriose, principalmente após o período menstrual.
Além disso, outros fatores de risco, são:
Se você trabalha em home office ou levantando peso, é bem provável que alguns desses fatores são familiares. Preparamos um conteúdo para cuidar da ergonomia no trabalho, confira!
Os sintomas de lombociatalgia são bastante característicos, porque podem atingir toda região do nervo ciático, ou seja: glúteos, parte posterior da coxa, perna e pés. No entanto, outros sintomas, além de dor, podem ser manifestar nessas localizações, como:
Todos os sintomas podem variar, de quadro para quadro, de intensidade e recorrência. Há queixas de dor crônica (mais que três meses) e episódios esporádicos de lombociatalgia aguda (menos de 3 semanas).
Sintomas como dor na coluna mesmo quando o paciente esta em repouso, febre, perda de peso e desnutrição são ainda mais alarmantes e emergentes. Não espere que o quadro chegue a níveis descontrolados.
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A dor da lombociatalgia é caracterizada por sensação de queimação e pontadas na coluna inferior, ou seja, na lombar. Essa dor se espalha para a nádega e pernas, em ambos os casos podem ser uni ou bilateral.
Quanto a recorrência, a dor da lombociatalgia pode ser classifica de três formas:
O diagnóstico para lombociatalgia é bastante parecido a outros quadros de patologias e dores na coluna e lombar. Nestes casos, os testes de motricidade, sensibilidade e reflexos são bastantes importantes, principalmente na área compreendida, para se entender o nível dos sintomas, como perda da força e resposta a reflexos de membros superiores e inferiores.
Há um teste bastante famoso e eficaz para casos como a lombociatalgia, nomeado de Sinal de Lasègue. Ele é utilizado para testar a elevação do membro inferior e seu objetivo é provocar sintomas da compressão do nervo. Se o diagnóstico é positivo, o paciente sente a dor glútea que irradia para os membros inferiores.
Veja um exemplo simples de como o especialista em coluna pode realizar o teste Sinal de Lasègue:
Além dos exames físicos, os clínicos também são essenciais. Conhecer o histórico de saúde do paciente e familiares é essencial para assimilar ou excluir outras hipóteses de diagnóstico.
Mas, para se ter a certeza que se trata de uma lombociatalgia, os exames de imagens são essenciais, os principais solicitados neste caso, são:
A primeira opção de tratamento para lombociatalgia será, quase sempre, conversadora. No entanto, isso irá depender de diferentes fatores e um diagnóstico único, dado pelo médico de coluna.
Num geral, é possível que o profissional receite e indique os seguintes tratamentos:
Dificilmente é necessário o tratamento cirúrgico ou mais invasivos em casos de lombociatalgia, porém, quando os demais tratamentos não geram respostas efetivas e/ou os sintomas estão muitos avançados, principalmente gerando a perda da força, tratamentos como infiltrações e cirurgia pode ser a melhor opção para proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente.
A descompressão do nervo ciático pode ser realizada com auxílio de dilatadores tubulares ou por via endoscópica.
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Sim, lombociatalgia tem cura. É possível que o quadro tenha resolução espontânea, ou seja, mesmo sem tratamento a dor desaparece, isso ocorre quando a compressão do nervo ciático é desfeita.
Não espere muito na esperança que o quadro seja solucionado dessa forma. Antecipe os passos e verifique quais os riscos que a lombociatalgia pode gerar ao seu corpo, assim, muito desconforto pode ser evitado.
Para prevenir a lombociatalgia é preciso:
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