As convulsões são explicadas como uma descarga de energia anormal na camada externa do cérebro sem motivos aparentes. No entanto, existem gatilhos e quadros patológicos que podem desencadear as crises.
Ainda, as convulsões podem variar os sintomas, intensidade e duração conforme o tipo, por isso, é importante se atentar aos sinais antes, durante e pós convulsão para auxiliar no diagnóstico.
Para saber como identificar convulsões e como tratá-las, continue com a leitura deste artigo. Aqui também indicaremos onde tratar a convulsão na capital de SP.
A convulsão é a reação de quando há um aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas do cérebro humano. Em resposta, o músculo se contrai involuntariamente, gerando movimentos desordenados e a possível perda de consciência.
A função das atividades, ou impulsos elétricos, é possibilitar a comunicação do cérebro com a medula óssea, nervos, músculos e o próprio cérebro. Naturalmente, esse processo é ordenado, no entanto, pode ocorrer desta descarga de energia se desordenar sem motivo aparente, causando a convulsão.
Sobre a probabilidade do seu aparecimento, é bastante comum na infância até na velhice, mas as causas costumam se alterar conforme o avanço da idade.
Os tipos de convulsões correspondem com a localização em que a descarga anormal ocorre, assim, as variações podem ser as seguinte:
É possível possuir mais de um tipo de convulsão.
As convulsões, ainda que não totalmente explicadas cientificamente, podem ser geradas de diferentes formas. É comum se perguntar “quais as doenças que causam convulsões”, mas, para além de doenças, atividades comuns do dia a dia podem ser fortes gatilhos para o quadro.
Veja a seguir as mais de 20 possíveis causas de convulsões:
Doenças que geralmente causam convulsão:
Também, existem muitos gatilhos para uma crise convulsiva que estão presentes no dia a dia de alguns, como:
Alguns desses gatilhos são conhecidos como convulsão emocional, como o 2º exemplo mencionado acima.
Convulsões e epilepsia não são sinônimos, mas se relacionam sim. A epilepsia, que é uma doença cerebral, pode gerar o sintoma convulsões. Mas, num geral, o que ocorre é algo bastante semelhante em ambos os casos, ou seja, é originada por uma perturbação das atividades das células nervosas.
Entenda tudo o que precisa sobre as crises epilépticas aqui!
É bastante comum que os sintomas variam conforme o tipo de convulsão, assim como o momento convulsivo em que o paciente está. Entenda melhor sobre os possíveis sintomas logo abaixo:
Pré- convulsão
Durante a convulsão
Em níveis mais graves, podem ocorrer o comprometimento de quatro sentidos (olfato, visão, audição e fala), assim como alucinações, vertigens e confusão no paladar. Geralmente, uma crise de convulsão dura em torno de 2 minutos. Mais do que isso, é recomendado chamar a emergência.
Pós-convulsão
Quero falar com um profissional!
Pode ser um momento bastante assustador presenciar uma crise convulsiva, mas tente seguir a risca as orientações abaixo:
Não jogue água, segure ou dê tapas na tentativa de ajudá-lo, isso na realidade pode piorar o quadro. Depois, dê um tempo para que ele possa descansar.
É importante sempre chamar a emergência ainda no início de uma crise de convulsão.
Segue o mesmo procedimento, no entanto, acompanhe o paciente e verifique se o há constância de febre alta no pós.
O diagnóstico será realizado por um profissional neurologista, porém, é bastante importante que o acompanhante que esteve presente durante a crise de convulsão obtenha algumas respostas, portanto, entenda abaixo o que é importante notar:
São relatos importantes durante a crise:
São relatos importantes após a crise:
Além disso, o profissional também irá realizar exames para entender a causa e tratamento ideal, assim, serão solicitados os seguintes:
O tratamento irá depender da causa. Em casos gerados por uso excessivo do álcool, com a apenas a pausa do vício pode se ver uma melhora no quadro. No entanto, existem muitas outras hipóteses de diagnósticos mais agravantes.
Entenda as possibilidades de tratamento para convulsões:
Poderá ser curado a depender da sua causa. Em casos em que a convulsão é um sintoma de alguma doença, a cura pode ir se distanciando. A diabete ou alguns tumores cerebrais, por exemplo, não têm cura, portanto seus sintomas permanecem.
Cerca de 60 a 70% dos pacientes conseguem ficar livres das convulsões se antes poderem controlá-las com medicamentos.
Passar por crises convulsivas é, por si só, bastante agravante à saúde do paciente. No entanto, ainda existem as consequências, como lesões por quedas e devido às contrações musculares intensas.
Também, quando não tratada, as convulsões podem afetar as capacidades cognitivas do paciente, prejudicando diversas áreas de sua vida, impossibilitando, por exemplo, de adquirir uma carteira de motorista ou um emprego estável.
E o pior das complicações, é o risco de morte. Que aumenta conforme a frequência de crises, principalmente nos tipos tônico-clônica generalizadas.
Por isso, busque o tratamento ideal. Se você mora ou está na capital de SP, já marque sua consulta com o neurologista Dr. Thiago pelos meios:
Agende sua consulta agora mesmo pelo WhatsApp!
Lembrando que as explicações aqui descritas e recomendações não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional.
Gostou de saber mais sobre convulsões e como elas ocorrem? Então, se aventure por outros temas do nosso blog. Aproveite!