A doença de Parkinson é uma doença neurológica e degenerativa que atinge, segundo a OMS, 1 a 2% da população mundial de pessoas acima de 65 anos.
Devido ao aumento da expectativa de vida, acredita-se que as chances para casos de doença de Parkinson aumentem, portanto, é necessário entender formas de prevenção, cuidando também de aspectos sociais e econômicos do país.
Parkinson não tem cura, mas possui tratamento eficaz que melhoram a qualidade de vida do paciente e sua família. Por isso, confira o que é Parkinson, sintomas, tratamento e algumas curiosidades sobre a doença.
Boa leitura!
Parkinson, também conhecido pejorativamente como mal de Parkinson, é uma doença neurológica degenerativa e progressiva que afeta diretamente os movimentos motores e não-motores. Geralmente, a doença de Parkinson é conhecida por causar tremores, mas ela também causa outros sintomas no paciente, como alterações na fala.
Essa doença é mais comum em pessoas acima de 60 anos, no entanto, segundo o neurologista da USP, Henrique Ballalai, 10 a 20% dos episódios ocorrem antes dos 40 anos. Desta forma, é importante que todos se previnam, ou, ao menos, retardem os sintomas.
Por possuir uma característica progressiva, com o avanço da doença de Parkinson, o paciente se tornar cada vez mais incapacitado, tornando atividade diárias muito mais difíceis, pois prejudica o controle motor e, pode prejudicar, o controle mental.
A doença de Parkinson é causada devido a degeneração das células numa determinada região do cérebro, na substância negra. A diminuição do neurotransmissor, denominado dopamina, é o responsável pela causa da doença.
A dopamina, a título de conhecimento, auxilia na realização dos movimentos voluntários do corpo. Ela transmite os movimentos ao cérebro. É natural que ao envelhecer as células nervosas que produzem dopamina apresentam essa degeneração, no entanto, há fatores genéticos e ambientais que aumentam as chances.
Os primeiros sintomas da doença de Parkinson são:
Os tremores ocorrem no repouso, ou seja, quando não há movimento voluntário. Eles tendem a afetar os dedos, mãos, queixo, cabeça e/ou pés, mas isso não impede que os demais membros não sejam afetados.
Este sintoma pode ocorrer em apenas um lado do corpo ou em ambos. Geralmente, desaparece ao dormir.
Alguns outros sintomas podem aparecer com a doença de Parkinson, dentre eles:
Ao sentir qualquer um desses sintomas, entre em contato com um especialista. Há um conjunto de sintomas neurológicos, chamado síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo, que produzem as mesmas sensações devido a medicamentos, por exemplo, podendo ser curáveis.
Fale com um especialista e entenda o quadro!
Em alguns casos, não há sintomas comuns que denunciem o quadro da doença de Parkinson. Por exemplo, em 30% dos pacientes o tremor está ausente, sendo a lentidão dos movimentos e a rigidez os sintomas principais.
E há chances de que os tremores não sejam sinais da doença de Parkinson, por isso, novamente, entre em contato com um médico antes de se automedicar ou tomar qualquer decisão, ok?
Quanto ao quadro evolutivo da doença de Parkinson, se caracteriza por ser mais lento, porém, há uma variação de caso para caso.
O diagnóstico da doença de Parkinson é realizado, geralmente, pelo neurologista, com base nos sintomas que mencionamos anteriormente. Ele saberá distinguir se é a doença de Parkinson ou sintomas de outra situação.
Com o auxílio de tomografias e ressonâncias, uma avaliação adequada será realizada, identificando outros problemas que não o Parkinson.
Especificamente para a doença de Parkinson, há a ferramenta SPECT-Scan, que quantifica a quantidade de dopamina cerebral.
Se você se pergunta se Parkinson tem cura, infelizmente, a resposta é não. Mas há tratamentos que oferecem resultados satisfatórios, podendo combater e retardar os sintomas do parkinson.
Portanto, há medicamentos, fisioterapia, T.O (Terapia Ocupacional) e a cirurgia como formas de tratamento. A fonoaudiologia também é um caminho quando a doença de Parkinson atinge a fala e/ou voz.
Entenda como é realizada a cirurgia da doença de Parkinson:
Atualmente há também um implante de um marcapasso cerebral que silencia o tremor e a rigidez muscular, tornando melhor e mais produtiva as atividades e a vida do paciente. Portanto, o tratamento do parkinson conta as possibilidades:
Atenção: cada medicamento é feito com as combinações adequadas àquele que utilizará, considerando a fase evolutiva da doença. Portanto, não se automedique, pois além de haver a possibilidade de um diagnóstico errôneo, há chances de piora.
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Lembrando que tratamentos repõem parcialmente a dopamina, pois quando mortas, nosso corpo não repõe sozinho. Seu uso, portanto, será durante toda a vida do paciente. Mas, juntamente com o medicamento, é possível realizar atividades diárias para contribuir com a melhoria dos sintomas.
Vamos falar mais abaixo sobre como tornar a vida do paciente com doença de Parkinson mais qualificada!
A doença de Parkinson é mais propícia se há casos na família, mas há formas de retardar o processo. E fique tranquilo, não é porque há caso que você irá ter!
Por isso, procure seguir as seguintes sugestões:
Àqueles que já possuem a doença, conte com visitas periódicas ao seu neurologista, assim como continue realizando exercícios para a mente e corpo, tudo com acompanhamento.
Basicamente, as formas de tratamento e sugestões de atividade a fim de evitar a doença de Parkinson são também ações que tornam melhor a qualidade de vida do paciente que possui o quadro.
Cientificamente, as notícias são positivas, pois há novos estudos sendo realizados para o tratamento de Parkinson, como uso de células troncos e quimioterapia, medicamento que interfere nos receptores de dopamina, e o canabidiol.
Gostou de saber o que é Parkinson e mais informações sobre o tema? Então, não esqueça de compartilhar com seus amigos. Lembre-se de sempre manter certa periodicidade com seus médicos, ok?
Entre em contato com o neurologista e saiba como prevenir uma série de doenças!