Dr Thiago Rodrigues, Especialista em Parkinson, explica como é a cirurgia (clique e veja o vídeo).
Parkinson é uma doença que pode tornar atividades do dia a dia bastante dificeis ou até mesmo incapazes de serem realizadas. Por isso, é necessário realizar o tratamento ideal.
A cirurgia de Parkinson não é o único tratamento, mas é bastante eficiente e certeiro para alguns casos. Saiba quais são esses casos e como é realizada a cirurgia de mal de Parkinson.
Se você está um pouco confuso com as variações dos sintomas e em dúvida se trata-se de Parkinson, marque um consulta e tenha o diagnóstico e, portanto, tratamento adequado.
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A doença de Parkinson é uma condição crônica, degenerativa e progressiva que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC). Apesar de a causa ainda ser desconhecida, a comunidade médica avançou bastante no que diz respeito ao tratamento. Um bom exemplo disso é a cirurgia de Parkinson.
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A realização da cirurgia de Parkinson é indicada para alguns casos de Mal de Parkinson, como a doença é conhecida popularmente. Portanto, é fundamental visitar um neurologista para fazer uma análise personalizada e verificar se o procedimento é recomendado para o caso.
As principais situações que viabilizam a cirurgia são:
Além desses pontos, antes da cirurgia é realizada uma série de avaliações para entender se a cirurgia de Parkinson é, de fato, o melhor tratamento para o quadro. Desta forma são realizados procedimentos como:
Inclusive, a hemorragia é um risco da cirurgia de Parkinson, assim como a infecção (2%), porém ocorre em apenas 1% dos casos, pois trata-se de procedimento bastante seguro.
A cirurgia do Mal de Parkinson é realizada por meio da técnica de estimulação cerebral profunda (Em inglês DBS “Deep Brain Stimulation”). Assim, o procedimento consiste em realizar uma estimulação elétrica para tratar a lentidão dos movimentos, tremores, rigidez muscular, entre outros sintomas comuns nos casos de Parkinson.
A cirurgia de Parkinson é realizada, basicamente, em dois passos. Conheça quais são eles:
Com o paciente sob anestesia local, a primeira etapa da cirurgia de Parkinson é realizada através da inserção de eletrodos em locais específicos do cérebro. Para isso, o neurologista faz pequenos orifícios no crânio.
A segunda etapa do procedimento é conectar os eletrodos cerebrais a um neuroestimulador que fica no tórax, assim como um marcapasso, que é como um microchip.
A estimulação feita pelos eletrodos bloqueiam os ruídos de comunicação entre as células nervosas, reduzindo consideravelmente os sintomas da doença de Parkinson.
Nesta etapa o paciente fica acordado por um tempo em específico para que o profissional possa avaliar o desenvolvimento motor, coordenação e a fala. Se necessário, é possível ajustar a posição dos dispositivos. Feito a aplicação, a anestesia geral é aplicada.
Na maioria dos casos, após a cirurgia de Parkinson o paciente recebe alta em dois dias. É importante comparecer à consulta de retorno para o neurologista avaliar como o organismo reagiu ao tratamento.
A doença de Parkinson é caracterizada pela redução na produção de dopamina, neurotransmissor que atua no Sistema Nervoso Central (SNC) e é responsável pela modulação das emoções, do aprendizado, dos movimentos, da atenção e do humor.
Por conta disso, ocorre uma hiperatividade em alguns núcleos cerebrais que prejudicam a comunicação entre as células nervosas.
A cirurgia de Parkinson é eficaz porque ajuda a restabelecer essa transmissão. A cirurgia permite que o paciente recupere os movimentos aos poucos. Isso tem um impacto muito importante não somente na capacidade motora, mas, principalmente, na esfera psicológica do paciente e de seus amigos e familiares.
A cirurgia de Parkinson é complexa e deve ser realizada por um médico com experiência neste tipo de procedimento. O Dr. Thiago Rodrigues é especializado no tratamento cirúrgico da Doença de Parkinson e pode ajudar o paciente a ter mais qualidade de vida.
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A técnica DBS, utilizada nesse caso, utiliza eletrodos bastante delicados que visam não danificar o tecido cerebral. Ainda, nem o marcapasso e nem os eletrodos ficam à mostra, permitindo uma vida livre de limitações.
O ideal é que após a cirurgia o paciente obtenha sob controle sintomas motores e não motores, como tremor e lentidão de movimentos. Ainda, 50% dos medicamentos utilizados poderão ser reduzidos. Num geral, o paciente poderá sentir-se mais ativo, equilibrado e na autonomia do próprio corpo.
Em 2012, o Journal of American Medicine (JAMA), realizou um estudo com veteranos do exército americano, mostrando que o método proporciona, em média, até quatro horas a mais sem tremores por dia. A cirurgia também mostra melhora em sintomas não motores, mas em sono, dor e fadiga.
Existem os sistemas recarregáveis e os não-recarregáveis.
Os sistemas recarregáveis duram até, aproximadamente, 25 anos e requerem duas cargas mensais. Para isso, é necessário um aparelho externo adicional que deve ser plugado a energia e, então, ser posicionado sobre o local inserido para a indução. O carregamento pode levar de 1 a 3 horas.
Agora, os sistemas não-recarregáveis possuem uma vida útil de 3 a 5 anos, dependendo da estimulação realizada pelo paciente.
Aqui varia bastante do que o paciente prefere, porém o médico poderá opinar, se assim desejar.
Como mencionamos, não é em todo caso que a cirurgia de Parkinson é necessária. Por isso, conheça alguns outros possíveis tratamentos:
Se ainda não ficou muito claro se o seu quadro necessita de uma cirurgia ou surgiu alguma dúvida não mencionada no artigo, é só nos chamar no whatsapp. Você pode marcar sua consulta, tirar suas dúvidas e melhorar o seu futuro.