Crises epilépticas podem ser comuns a pacientes com a doença neurológica epilepsia. Os quadros podem se diferenciar bastante, seja em sintomas, tipos ou tratamento, por isso, requer o diagnóstico de um neurologista.
As crises epilépticas podem gerar consequências que comprometem a qualidade de vida do paciente. Para saber mais como agir durante uma crise e até mesmo o que causa, para evitar os fatores de risco, continue a leitura.
As crises epilépticas são as manifestações de um aumento de atividade elétrica cerebral, também explicado como uma descarga de energia anormal nos neurônios, gerando comportamentos corporais incomuns.
Os neurônios cerebrais se comunicam por meio de impulsos elétricos, ao obter uma crise epiléptica, o paciente apresenta pertubação nesses impulsos.
Imagine uma fiação, e que de repente esses fios comecem a receber descargas anormais, desordenadas e dessincronizadas. É exatamente isso que ocorre com os neurônios durante uma crise epiléptica.
As crises epilépticas são quadros frequentes naqueles que possuem epilepsia, que é uma doença neurológica e crônica, e podem se repetir em intervalos variáveis de quadro para quadro.
A convulsão é um sintoma da crise epiléptica. Enquanto a crise epiléptica é a própria reação da descarga anormal de energia, a convulsão é a crise caracterizada por tremor incontrolável por todo corpo.
A convulsão geralmente ocorre quando se trata de uma crise epiléptica generalizada, acometendo os dois lados do cérebro.
As crises epilépticas podem ser causados por:
Também existem causas emocionais para crises epilépticas e fatores que influenciam no aumento das crises, veja:
Ao possuir algumas das doenças mencionadas acima ou obter uma rotina semelhante, não deixe de marcar um neurologista para uma avaliação. Clique aqui e garanta sua consulta!
Existem dois tipos de crises epilépticas e elas possuem focos e ramificações diferentes, um caracterizada como crise de epilepsia parcial e a outra como crise de epilepsia generalizado. Saiba mais:
Como o nome indica, as crises epiléticas parciais ou crises epilépticas focais possuem a descarga anormal de energia em uma pequena região do cérebro responsável pela consciência e capacidade de memória e resposta.
Neste caso, o paciente pode manifestar comportamentos alterados, tanto físico como psicológico e sensorial, como sentir cheiros estranhos, perder-se da realidade, ter alucinação ou realizar movimentos repetitivos como esfregar as mãos.
Geralmente, é um tipo de crise epiléptica causada por danos cerebrais e genéticos, como AVC.
Dentro dessa classificação, existem:
Fique atento aos detalhes, as crises epilépticas no lobo occipital, por exemplo, pode ser confundida com uma cefaleia intensa ou enxaqueca.
Além disso, as crises epilépticas parciais possuem alta capacidade de se espalhar a todo cérebro, gerando convulsão generalizadas com perda de consciência.
As crises epilépticas generalizadas envolve ambos os lados cerebrais, por isso, os sintomas são mais característicos: perda de tônus muscular e rigidez. É comum que os sintomas manifestem no corpo todo.
Este caso também pode é diagnosticado como “Epilepsia Generalizada Idiopática“, porque sua causa geralmente é desconhecida.
Dentro desse tipo de crise epiléptica, existem as ramificações:
As crises epilépticas nem sempre apresentam os mesmo sintomas. Enquanto alguns pacientes perdem a consciência e ficam em estados convulsionais, outros se sentem como em um transe por apenas alguns minutos.
Essa alteração pode ocorrer por diferentes motivos, mais o principal deles é o tipo de crise epiléptica, ou seja, qual parte do cérebro foi acometido.
Dito isso, conheça os sintomas mais frequentes em pacientes com crises epilépticas:
Sintomas discretos também merecem atenção, pois podem indicar as “crises epiléticas de ausência”:
As crises epilépticas podem gerar riscos a qualidade e a vida do paciente quanto não é dada a devida atenção, haja diferente, fale agora mesmo com um neurologista.
Ainda que os sintomas sejam característicos, nem sempre se trata de crises epiléticas, portanto, apenas o neurologista poderá realizar o diagnóstico corretamente.
Para isso, o profissional irá analisar o histórico de saúde pessoal e familiar do paciente, quadro de sintomas. Também é indispensável a realização dos seguintes exames:
O tratamento nem sempre será uma necessidade. Um forte indicador do tratamento irá variar conforme a causa, frequência e sintomas das crises epiléticas.
No entanto, se houver necessidade, com o tratamento ideal, 70% de paciente conseguem se ver livres das crises epilépticas.
Em geral, os possíveis tratamentos para crises epiléticas são:
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As crises epilépticas ocorrem inconscientemente, portanto, não há como evitar crises epilépticas, retardar ou precipitá-la, exceto as causadas por anóxia neonatal e doenças cerebrovasculares.
Mas, independente do caso, é ideal saber como proceder durante uma crise. Saiba como agir nesse momento:
Confira algumas ficas para lidar com pessoas em crises epilépticas:
A imagem de um paciente tendo crise epiléptica pode assustar, pois é comum que ele caia, fique roxo, espumando pela boca, além de contrair todos os seus músculos inconscientemente, então, mantenha a calma e aja corretamente, conforme indicado acima.
As crises epilépticas duram, em torno, de um minuto. No entanto, até que o paciente fique completamente consciente, se leva até 1 hora. Ele poderá estar dolorido e cansado após a crise.
Busque por ajuda médica quando:
O paciente com crises epilépticas pode levar uma vida normal, incluindo dirigir, contanto que comprove estar em tratamento e sem crises por, no mínimo, 6 meses.
Gostou de saber mais sobre o que são crises epilépticas? Então, se aventure por outros temas do nosso blog. Aproveite!
Lembrando que as explicações aqui descritas e recomendações não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional. Marque a sua consulta, entre em contato com o neurologista de SP, Dr. Thiago pelos meios: