A esclerose lateral amiotrófica é uma doença rara. Segundo a Pfizer, há uma incidência de um a cada 50 mil casos por ano, e prevalência de uma a cada 20 mil casos por ano.
Trata-se de uma doença, no qual os seus sintomas geralmente se manifestam quando o quadro já está grave, o que dificulta o tratamento e antecede o prognóstico. Ainda, existem algumas doenças que podem ser confundidas com esclerose lateral amiotrófica (ELA), devido aos sintomas, causando confusão no diagnóstico.
É necessário conhecer os sintomas e possíveis tratamentos, mas é ainda mais importante estar sempre atento à saúde nervosa e geral. Continue a leitura para saber tudo sobre a doença esclerose lateral amiotrófica.
Esclerose lateral amiotrófica, também conhecida pela sigla ELA, se trata de uma doença neurológica, progressiva e inexorável.
A ELA afeta dois neurônios:
Essa degeneração impossibilita a comunicação entre cérebro, medula espinhal e músculos, logo, os impulsos nervosos são perdidos, fazendo com que o paciente perca o controle dos movimentos voluntários com paralisia gradual das suas funções motoras, respiratórias e de fala, por exemplo.
A causa da esclerose lateral amiotrófica (ELA) é idiopática, porém, pode estar relacionada ao uso excessivo da musculatura; ausência de uma proteína específica chamada parvalbumina e, também, a fatores genéticos.
20% dos casos são vistos em pacientes com alteração genética SOD1, TDP-43, FUS, ELA8, VAPB, no restante, idiopáticos.
Existem, ainda, alguns gatilhos para a ELA, como:
Este é um quadro raro, mas que possui alguns fatores de risco, dentre eles, próprias questões de gênero, etnia, localização ou intrínsecas ao ser humano.
O quadro é mais comum em homens a partir dos 45 anos, por exemplo, mas há um pico de aumento na idade dos 70-80 para qualquer pessoa.
Existem dois tipos de esclerose lateral amiotrófica, são eles:
Os sintomas de esclerose lateral amiotrófica estão relacionados ao próprio nome da doença:
Mas ainda que sejam os principais, não são os únicos sintomas do quadro. Há relatos de sinais significativos e alguns bem comuns, como:
Normalmente os sintomas se manifestam primeiro nos membros superiores, principalmente nas mãos e, então, seguem para os membros inferiores. A cãibra tem se mostrado um forte sinal da doença.
Quanto às capacidades intelectuais e cognitivas geralmente não são prejudicadas. Também não é comum que funções sensoriais e movimentos oculares sejam prejudicados, mas podem aparecer apenas com o avanço e não tratamento do quadro.
É possível reconhecer o início dos sintomas a partir dos neurônios afetados, separadamente, entenda:
Em geral, os sintomas da esclerose lateral amiotrófica aparecem quando aproximadamente 80% dos neurônios motores já estão comprometidos.
Fique atento aos seus sinais corporais. Antes mesmo da aparição dos sintomas é extremamente importante para o diagnóstico que seja identificada a esclerose lateral amiotrófica.
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Algumas doenças que atinge os movimentos musculares e motores podem ser confundidas com a ELA, veja alguns exemplos:
O diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica é feito pelo neurologista. Geralmente, o profissional irá se basear nos sinais e sintomas que o paciente apresenta, assim como o histórico de saúde e familiar.
Para comprovar o diagnóstico de ELA, alguns exames serão realizados, como:
Procure o profissional ideal e trate a condição de saúde da forma correta!
O tratamento para esclerose lateral amiotrófica é multidisciplinar, contando com o auxílio dos profissionais:
Todo tratamento, independente da área médica, possui o objetivo de aumentar a qualidade e a sobrevida do paciente, a partir do retardo da evolução do quadro.
Cada uma dessas áreas poderá orientar o uso de equipamentos, como por exemplo:
Quanto aos medicamentos, é possível que o profissional receite as opções riluzole ou edaravo.
Quanto antes diagnosticado e tratado, melhor pode surtir os efeitos
Estima-se um período de 3 a 5 anos (sobrevida), depende de vários fatores. Apenas 10% vivem 10 anos.
Não, a esclerose lateral amiotrófica não tem cura. No entanto, os tratamentos auxiliam no retardo da progressão da doença, assim como contribuem para o tratamento da dor.
Além dos próprios sintomas, que são bastante consideráveis, é possível ainda que se desenvolvam complicações com o não-tratamento, como:
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Como a doença não possui cura e, muitas vezes, não é conhecida sua causa, ainda não se sabe como prevenir. No entanto, se a causa for familiar, é possível realizar um aconselhamento genético e buscar entender as soluções.
Em geral, o ideal é assim que os sintomas se manifestarem, buscar um profissional adequado para indicar o tratamento. Se possível, antes mesmo dos sintomas.
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Lembrando que as explicações aqui descritas e recomendações não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional.
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