A hipertensão intracraniana é bastante devastadora e pode, consideravelmente, prejudicar a qualidade de vida do paciente se não cuidada a tempo.
A HIC é uma condição que pode surgir a partir de outras doenças, como uma consequência, mas também em não-doenças, no caso de traumas e até mesmo na obesidade mórbida. Também, há casos de Hipertensão intracraniana idiopática (HII), ainda que rara, afetando, aproximadamente, 1 a 100k de pessoas anualmente.
Para saber mais sobre a condição e seus tratamentos, continue com a leitura deste artigo. Agora, se você prefere já falar com um profissional, clique aqui.
Boa leitura!
Hipertensão Intracraniana (HIC) trata-se de uma condição na qual o líquido que envolve o cérebro apresenta uma pressão muito alta, causando a pressão intracraniana (PIC) aumentada.
A hipertensão intracraniana, que também é conhecida por pseudotumor cerebral, é uma condição idiopática, ou seja, sua causa é bastante nebulosa.
Em termos mais técnicos, a pressão normal dentro do crânio oscila entre entre 5 e 15 mmHG, mas, no caso de pacientes com hipertensão intracraniana essa pressão pode chegar a mais de 22 mmHG, podendo impedir a oxigenação cerebral ao persistir por mais de 5 minutos.
O cérebro humano possui uma estrutura óssea rígida e que não se expande (inelástica). Também, este órgão possui um volume constante sólido e líquido, formado por veias, artérias e ventrículos.
Quando há aumento de volume em qualquer das partes do conteúdo do crânio, a pressão é elevada, comprimindo o cérebro como um todo. Veja como funciona esse equilíbrio, explicado pela Doutrina de Monro-Kellie:
Portanto, todos os componentes estão em equilíbrio dinâmico. Portanto, quando um componente se altera, os outros se adequam para o bom funcionamento cerebral.
É possível dividir a causa da hipertensão intracraniana em duas características: aguda e crônica. Conheça mais sobre elas:
O aumento da pressão intracraniana (PIC) repentina pode ocorrer devido a hipertensão Intracraniana (HIC) aguda, como:
Agora, a HIC crônica ou hipertensão intracraniana idiopática (HII), ainda que rara, são mais difíceis de entender a causa.
No entanto, há maior predisposição em mulheres em idade fértil (20 a 50 anos), que apresentam quadro de sobrepeso. Segundo o EducaCetrus, “a incidência é de 1/100.000 em mulheres com peso normal e de 20/100.000 em obesas”.
Ainda, a hipertensão intracraniana também pode afetar crianças após o uso de corticóides e hormônios, antibióticos e quantidade exagerada de vitamina A e/ou que possuem cetoacidose diabética (CAD).
Não podemos ignorar que a hipertensão intracraniana pode ser originada como uma consequência de doenças neurológicas, como:
E não-neurológicas, como:
Num geral, é importante entender que a pressão intracraniana é estável devido ao equilíbrio do sistema chamado parênquima cerebral e líquor (LCR), que é constituído pelo volume sanguíneo.
Assim, qualquer ação/medicamento que eleve a pressão intracraniana (PIC), que está diretamente relacionado com o LCR, pode ser um potente gatilho para a HIC.
Os sinais de hipertensão intracraniana podem ser parecidos com outras condições neurológicas, são eles:
*Os sintomas podem se intensificar ao tossir e espirrar.
São vários, mas são sintomas bastante específicos e, até mesmo, em estágios avançados. Ao sentir ou persistir qualquer sintoma estranho ao seu corpo, busque um neurologista.
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Não hesite, pois quanto antes diagnosticado, maior o probabilidade de tratamento e melhora na qualidade de vida.
O diagnóstico da hipertensão intracraniana é realizado por meio de exames físicos e de imagens. Essas avaliações e exames servirão para verificar o estado mental, coordenação, reflexos, sentidos e o funcionamento dos músculos em geral.
Os exames deverão ser solicitados e realizados por um neurologista, no entanto, um oftalmologista também pode realizar o diagnóstico inicial.
Os exames de imagens que poderão ser solicitados, são:
Assim, ainda que o diagnóstico não seja a hipertensão intracraniana, o verdadeiro motivo dos sintomas e dores apresentadas será descoberto e então tratado, pois o nervo óptico poderá apresentar um edema, por exemplo.
Agora se o quadro realmente for HIC, veja quais os possíveis tratamento logo abaixo:
O tratamento para hipertensão intracraniana é feito com base num diagnóstico único e bastante específico, que irá depender do estágio da condição, da idade do paciente e de um histórico de saúde, assim como a causa da HIC.
As opções de tratamento são:
*Em crianças e adolescentes os tratamentos irão se alterar.
Para conhecer a fundo esses e outros tratamentos, confira nosso blog.
A maior prevenção da hipertensão intracraniana é a atenção que você dá aos sinais que o corpo está exalando. Quando há dor de cabeça frequente, visão turva e outros sinais ainda mais graves, como convulsões, não deixe de procurar um profissional.
Também, busque ter uma vida equilibrada e saudável. Com uma boa rotina e reeducação alimentar, é possível evitar uma série de doenças que, inclusive, podem gerar a hipertensão intracraniana.
Se você conseguiu entender o que é hipertensão intracraniana e deseja conhecer um pouco mais do trabalho de um neurologista, visite nosso site.
Agora, se os sintomas ou consequências do HIC te causaram um alerta, marque sua consulta com neurologista e médico de coluna, de SP. É simples e rápido.