A neuropatia periférica é uma doença que, geralmente, acomete mãos e pés, causando bastante formigamento e dor persistente, mas fique atento, ela também pode afetar outras partes do corpo.
Essa doença possui sintomas que podemos sentir no nosso dia-a-dia, principalmente, quando ficamos em uma mesma posição ou pressionando um membro por muito tempo, mas entenda até que ponto isso é normal e se há outros sintomas presentes.
Estima-se que 5% da população possua alguma neuropatia periférica. No público de 70 anos para cima, essa porcentagem aumenta para 30%.
Ficou curioso para saber o que é neuropatia periférica e quais os tratamentos? Então, continue a leitura. 🙂
A neuropatia periférica é uma doença que afeta os nervos das extremidades do corpo. Ela também é conhecida por ser um distúrbio que resulta em danos ao sistema nervoso periférico (SNP).
O SNP conecta os nervos do sistema nervoso central ao resto do corpo (membros, articulações, órgãos).
Geralmente, a neuropatia periférica aparece com mais frequência nos seguintes casos:
Ponto de conhecimento: a cobalamina, ou mais famosa, vitamina B₁₂, é necessária para a boa manutenção do sistema nervoso. Ela auxilia no funcionamento do nosso organismo em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos. Essa vitamina também previne problemas cardíacos e derrame cerebral.
Os nervos periféricos são responsáveis por levar informações das zonas periféricas do corpo ao sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Portanto, os nervos daquele que possui a neuropatia periférica não realiza essa comunicação corretamente, originando as sensações e sintomas da doença, variando conforme o nervo afetado.
Em geral, lesões em nervos periféricos podem causar a neuropatia periférica, uma vez que as células nervosas são danificadas ou destruídas. No entanto, há diferentes doenças que causam estas lesões, dentre elas:
Doenças autoimunes também podem causar a neuropatia periférica, portanto, se o paciente possui lúpus, artritis reumatoide ou síndrome de Sjögren é importante ficar atento aos sintomas.
Citamos as possíveis causas da neuropatia, no entanto, há casos em que não se sabe a causa, sendo denominado de neuropatia idiopática.
A neuropatia periférica pode demorar anos ou meses para se desenvolver e alarmar esses sintomas. A maneira como esse desenvolvimento ocorrerá dependerá do tipo de nervo danificado e o que o causou.
Por vezes, a neuropatia periférica pode ser ocasionada por pacientes que estão realizando tratamento contra o câncer. Mas não é em todos os casos que esse quadro será visto.
Segundo o Dr. Sallem, cânceres como linfomas, mama, pulmonar, mieloma múltiplo são mais propensos a causar a neuropatia periférica devido a agressividade dos tratamentos.
Há, aproximadamente, 90 sintomas de neuropatia periférica, mas aqui mencionaremos apenas os 10 principais, são eles:
Há também a possibilidade de sentir perda de equilíbrio e dificuldade para locomoção.
Se nervos que controlam as funções de digestão, frequência cardíaca e pressão arterial forem afetados, é provável que o paciente sinta também intolerância ao calor, problemas digestivos e tonturas.
Ainda, com o avanço da doença, nervos como da respiração e bexiga podem ser afetados. Procure um médico antes mesmo de chegar nesse estado. Melhor prevenir, certo?
É importante entender que os casos podem variar, desta forma, os sintomas de neuropatia periférica podem surgir e desaparecer com frequência, ainda que seja mais comum que estes sejam constantes.
A neuropatia periférica pode afetar diferentes nervos, gerando dois tipos diferentes de neuropatia. São elas:
O primeiro tipo de neuropatia periférica é a polineuropatia. Ela é chamada assim pois afeta múltiplos nervos.
Já o segundo tipo é o mononeuropatia, em que um grupo nervoso é afetado de cada vez. Esse tipo é causado por trauma, compressão local, pressão prolongada e/ou inflamação.
Para diagnóstico da neuropatia periférica, o neurologista irá avaliar o histórico médico, além de realizar uma avaliação neurológica.
No entanto, há a possibilidade da realização de outros exames para se ter a certeza do resultado e qual o tipo de neuropatia periférica apresenta o paciente, como testes eletrodiagnósticos e eletromiografia (EMG).
Esses testes irão medir a atividade elétrica de músculos e nervos, e a velocidade de condução nervosa (VCN).
Outras opções como: biópsia nervosa, punção espinhal e ressonância magnética podem surgir. Mas fique tranquilo, é parte do processo de diagnóstico.
Devido a importância do histórico apresentado, é importante que os sintomas sejam anotados, além de outras doenças e hábitos que são considerados prejudiciais à saúde do paciente.
Quanto mais específico for o relato, mais contribuição será feita ao diagnóstico.
Há diferentes formas de tratamento da neuropatia periférica, são eles:
Medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e anticonvulsivantes podem auxiliar no alívio da dor moderada. Antes de se automedicar, consulte um médico.
Como causas da neuropatia periférica você viu má nutrição, alcoolismo e anormalidades proteicas, portanto, é preciso cortar essa hipótese a partir de uma boa mudança de hábitos.
Para isso, você pode seguir as nossas dicas:
Uma atenção especial aos diabéticos (mas aos demais também):
As terapias são tratamentos mais naturais e não invasivos, mas que servem, principalmente, como apoio no processo de cura/melhora. Geralmente, são tratamentos combinados com medicamentos ou pós-cirúrgicos.
Algumas das terapias indicadas para o tratamento da dor de neuropatia periférica, são:
A neuropatia periférica pode ter seus sintomas minimizados, quase revertidos, se as causas forem nutritivas, de hábitos e inflamação em nervos. No entanto, ainda não há cura para neuropatia periférica.
Se não cuidada, além da dor intensa, a neuropatia periférica pode causar a perda da sensibilidade, debilidade e atrofia muscular.
Procure um médico ao sentir qualquer sintoma.
Gostou de saber o que é neuropatia periférica, sintomas e tratamentos? Então, conheça o médico que poderá auxiliar nesse e em diversas doenças do sistema nervoso. 🙂
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