A doença de Parkinson é muito frequente, afetando mais de 1% da população brasileira. Muitos pacientes com doença de Parkinson conseguem controle dos sintomas apenas com medicações. Porém, em alguns casos, os efeitos colaterais dos remédios são muito importantes ou ainda, com o passar dos anos os medicamentos perdem a eficácia. Nestes casos, a cirurgia para doença de Parkinson é uma excelente opção.
A cirurgia para doença de Parkinson infelizmente não cura, mas melhora de forma muito importante os sintomas do Mal de Parkinson.
Através de pequenos orifícios (furinhos) no crânio, o médico insere eletrodos cerebrais em regiões específicas do cérebro (eletrodo cerebral profundo - DBS - Deep Brain Stimulation). Estes eletrodos são ligados a um neuroestimulador implantado na região torácica, na mesma posição onde habitualmente implante-se um marcapasso cardíaco. Assim, os Eletrodos Cerebrais Profundos modulam regiões cerebrais específicas e desta forma, controlam os sintomas da Doença de Parkinson.
Sim. A cirurgia para doença de Parkinson é realizada há mais de 100 anos, sendo comprovadamente eficaz. Ao longo destes 100 anos, muitas evoluções tecnológicas ocorreram, tornando a cirurgia cada vez mais segura e eficaz. Atualmente, estes procedimentos são reconhecidos pelos orgãos reguladores do Brasil e do mundo todo e estão incluídos no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Na foto acima, Dr Thiago Rodrigues, neurocirurgião funcional especialista no tratamento cirúrgico da Doença de Parkinson, realiza procedimento de DBS - implante de eletrodo cerebral profundo - Deep Brain Stimulation - para Cirurgia da Doença de Parkinson - em São Paulo.