Dor neuropática
A dor neuropática é definida como dor decorrente de lesão do sistema de sensibilidade. Esta lesão pode ser total ou parcial, permanente ou temporária. Caracteristicamente, se trata de uma condição que gera muito sofrimento para o paciente que convive com este tipo de dor e de uma forma geral, salvo exceções, o tratamento melhora a dor de forma parcial.
Quais são os principais exemplos de dor neuropática?
Existem muitas doenças que podem gerar dor do tipo neuropática. Os principais exemplos são a neuralgia do trigêmeo, neuralgia pós-herpética, dor central após acidente vascular encefálico, polineuropatia diabética, dor no lesado medular, dor após lesão do plexo braquial e assim por diante.
O que o paciente com dor neuropática sente?
A característica da dor neuropática é diferente das dores gerais, que são chamadas de nociceptivas. Geralmente os pacientes com quadro de dor neuropática referem sensação de queimação, choque elétrico, apresenta alteração de sensibilidade no segmento acometido e assim por diante. Ou seja, é uma sensação desagradável, porém diferente dos quadros dolorosos gerais. Além disso, na prática diária, é muito comum a associação de dor neuropática com dor miofascial, gerando um quadro doloroso misto.
Em linhas gerais, como é o tratamento da dor neuropática?
As medidas de desensibilização devem ser sempre adotadas, como por exemplo a escovação (escova com cerdas macias e de modo a não lesar a pele) da área afetada. Além disso, as medidas de cunho comportamentais devem ser sempre enfatizadas, evitando-se o comportamento doloroso. As opções farmacológicas são importantes, geralmente sendo necessário a associação de diversas classes de medicamentos. A terapia tópica, com medicamentos e toxina botulínica, pode ajudar em alguns casos.