Espasticidade: veja as causas, graus e sintomas!
A espasticidade, ou espasticidade muscular, acomete milhões de pessoas no mundo todo, devido à alta frequência das doenças relacionadas ao quadro, dentre elas o AVC.
É importante que o paciente conheça os sintomas e graus do quadro, no entanto, é ainda mais essencial que uma consulta com o profissional seja realizada.
Entenda mais sobre o que é espasticidade e aproveite para marcar uma consulta de rotina com um neurologista. 😉
O que é espasticidade?
Espasticidade é o aumento exagerado do tônus muscular (hipertonia), causado por lesão ou doença neurológica central (cérebro ou medula espinhal). É um quadro frequente após alterações neurológicas, como AVC, esclerose múltipla e paralisia cerebral
A espasticidade pode afetar consideravelmente as atividades cotidianas do paciente, pois o músculo afetado apresenta tensão, rigidez, reflexos involuntários e limitação. Assim, atividades simples como caminhar e falar podem se tornar um desafio.
Os músculos, como os agonistas e antagonistas, perdem algumas de suas capacidades e, por isso, é um quado caracterizado por tantas limitações.
Geralmente, os quadros de espasticidade provoca sintomas nos braços ou pernas, ou seja, num pequeno grupo muscular. No entanto, a depender do desenvolvimento do quadro e, principalmente, das lesões neurológicas, todo o corpo pode sofrer as consequências.
A espasticidade por obter uma manifestação tardia (após meses de uma lesão neurológica) ou precoce (primeiros meses após a lesão). É preciso realizar o diagnóstico correto e de forma ágil, para que o máximo de sintomas possam ser revertidos.
A espasticidade é sempre ruim?
Não. Muitas vezes a espasticidade ajuda o paciente a manter a função do membro afetado. Porém, em alguns casos, como mencionamos, é bastante ruim, principalmente por gerar bastante dor, limitações e, a longo prazo, destruição de articulações.
Faça um diagnóstico e entenda exatamente o que fazer num quadro específico de espasticidade
Por que ocorre espasticidade?
A espasticidade muscular é um sinal de lesão neurológica. Portanto, a espasticidade ocorre (quase) sempre que há histórico de:
Lesão Cerebral:
- Paralisia Cerebral (80% mais frequente)
- AVC (Acidente Vascular Cerebral) (30% mais frequente)
- Traumatismo Cranio-encefálico (20% mais frequente)
- Encefalite (15% mais frequente)
Lesão Medular:
- Esclerose Múltipla
- Esclerose Lateral Amiotrófica
Outros:
- Fenilcetonúria
- Meningite Grave
- Adrenoleucodistrofia
- Doenças heredodegenerativas (Parkinson) e desmielinizantes (como neuralgia do trigêmeo)
Grau da espasticidade: conheça os 4!
Os graus de espasticidade podem ser resumidos em 4. É possível ser medido pela Escala Modificada Ashworth, entenda melhor quais são esses graus e o que eles podem indicar:
Grau 1: O principal sintoma da espasticidade de grau 1 é uma leve resistência ao final da amplitude de movimento, há um leve aumento do tônus muscular.
Grau 2: Há um ligeiro aumento das contrações, rigidez e resistências de movimentos, principalmente, por menos da metade da amplitude do movimento. Mas ainda há fácil movimentação.
Grau3: Início da limitação de mobilidade de grande parte dos membros (concentração considerável).
Grau 4: O músculo afetado se apresenta totalmente rígido a flexão ou extensão.
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Sintomas da espasticidade
Os sintomas poderão variar conforme o grau da espasticidade, causa e local (focal, regional ou generalizada). Em geral, o que o paciente com espasticidade pode sentir:
- Dificuldade na mobilização, devido ao cruzamento involuntário dos membros inferiores (Marcha em Tesoura);
- Contração involuntária dos músculos;
- Dor acentuada localizada;
- Movimento involuntário;
- Deformidades Graves;
- Postura Incorreta;
- Rigidez muscular.
Em casos graves de espasticidade, o principal sintoma apresentado é a posição de espasticidade, em que o paciente possui os braços dobrados, pernas e pés esticados e cabeça inclinada para o lado. Veja na imagem abaixo:
Fique atento aos sintomas. A paralisia do nervo facial pode provocar sintomas bastante parecidos, mas são quadros que necessitam de tratamentos diferentes.
Marque uma consulta e faça o diagnóstico correto!
Diagnóstico de espasticidade
O diagnóstico de espasticidade muscular será realizado por um neurologista. Inicialmente, ele irá analisar o histórico familiar e médico do paciente e, como de costume, a anamnese (entrevista).
Feito isso, alguns testes, como a goniometria, poderão ser realizados, mas visando, principalmente, os movimentos das pernas e braços, incluindo a avaliação funcional da marcha e dos movimentos seletivos.
Mas, para a confirmação do diagnóstico de espasticidade alguns exames são solicitados, dentre eles:
- Ressonância Magnética.
- Tomografia computadorizada.
- EEG (eletroencefalograma)
- Ultrassom.
Muitas vezes o exame de imagem será importante para entender a causa e seu progresso.
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Quais os tratamentos para espasticidade?
Existem diversos tratamentos para espasticidade, desde aplicação de toxina botulínica (Injeção) nos músculos acometidos, medicamentosos e até cirurgias.
Destacamos a Rizotomia Dorsal Superseletiva, procedimento no qual ocorre melhora da espasticidade de forma duradoura, principalmente em casos de espasticidade por paralisia cerebral. Existe também a possibilidade do uso de infusão contínua de baclofeno no liquor (Bomba de baclofeno).
É importante saber que muitos dos tratamentos para espasticidade são a longo prazo. A Injeção de toxina botulinica, por exemplo, requer aplicação a cada 6 meses, até que enfim apresente a eficácia necessária. O mesmo ocorre com a bomba de baclofeno, injetado de forma contínua, por um dispositivo na região subcutânea.
Há também opções de tratamentos fisioterapêuticos, como crioterapia, cinesioterapia e estimulação elétrica. Aqui, a constância também é importante!
Qual a importância em tratar a espasticidade?
Para melhorar a qualidade de vida do paciente. Temos casos de pacientes com paralisia cerebral com tanta espasticidade nas pernas que trocar a fralda se torna impossível.
Ainda, a espasticidade ao longo do tempo gera deformidades nos membros, com retrações fixas e destruição das articulações.
Espasticidade tem cura?
A espasticidade não tem cura, no entanto, com os tratamentos mencionados é possível reduzir as sequelas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
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