Segundo a OMS, cerca de 1% da população mundial é diagnosticada com a doença de Parkinson. Parece pouco, não é? Mas quando contabilizando, vemos que há, aproximadamente, 10 milhões de pessoas no mundo com a doença. Apenas no Brasil, estima-se que há 250 mil casos.
Pesquisas realizadas pela ONU, indicam que até o ano 2.040 esse número pode dobrar, devido ao aumento da expectativa de vida e ao envelhecimento da população.
Ficou curioso para saber o que é Parkinson, seus sintomas e tratamentos? Então, continue a leitura. Aqui você verá:
Parkinson, também conhecido erroneamente como mal de Parkinson, é uma doença neurológica caracterizada por tremores, principalmente, e mais comuns em pacientes acima de 60 anos de idade. Gênero e classe social não são potenciais para a doença.
A doença é explicada como a destruição de neurônios responsáveis pela produção de dopamina (neurotransmissor que leva informação ao corpo e provoca sensações de prazer e motivação). Essa destruição ocorre na substância negra do cérebro, como mostra a imagem:
Com o impacto no neurotransmissor dopamina, outros como: serotonina, noradrenalina e acetilcolina também podem aparecer, contribuindo com os sintomas, podendo indicar a doença de Parkinson.
Um ponto importante sobre o Parkinson: trata-se de uma doença neurodegenerativa, atingindo o sistema nervoso de forma progressiva ou crônica.
Em 1987, o cirurgião e farmacêutico James Parkinson foi aquele que trouxe a definição mais assertiva a respeito da doença de Parkinson, publicando um ensaio nomeado por “um ensaio na paralisia de agitação” [Tradução para: An Essay on the Shaking Palsy].
Na época, o cirurgião já havia estudado 6 casos do que hoje chamamos de doença de Parkinson.
No entanto, já havia casos na medicina ocidental, em que a doença era descrita como “a paralisia agitação”, no anúncio 175. Desde o ensaio de James Parkinson, a medicina continuou a estudar ainda mais a doença, agora como um problema médico reconhecido.
Ainda não se sabe a causa da doença de Parkinson, fenômeno denominado por “doença idiopática”, ou seja, que não está associada a outra doença e que se manifesta ou existe sozinha, segundo o Dicionário Português.
A causa mais palpável até o momento é a genética.
Os sintomas de “mal de parkinson” podem ser:
Num geral, são sintomas que provocam descontrole motora, disfunções autonômicas, sensoriais e cognitivos
Ainda, é comum que acomete apenas ou ambos os lados, no segundo caso, um pode ser mais intenso que o outro. Outras doenças possuem os mesmos sintomas, uma delas é a neuralgia.
Fale com um especialista e entenda qual o tratamento adequado!
Alguns sintomas da doença de Parkinson podem aparecem com anos de antecedência, por isso, fique de olhos no seguintes:
Na dúvida, esteja sempre em contato com um profissional que confie. Não espere que os sintomas se agravem para recorrer ao médico. Quanto antes diagnosticado, mais rápido o tratamento!
Para diagnosticar a doença de Parkinson é necessário um processo a longo prazo, em que o especialista, mais especificamente, neurologista, irá observar o paciente. Ainda que sejam sintomas fortes e bem característicos podem significar outras doenças ou também reações de medicamentos que causam “parkinsonismo farmacológico”.
Geralmente, o profissional irá realizar a entrevista com o paciente que possui a doença de Parkinson, avaliando o histórico dos sintomas e familiares. Para obter uma visão mais assertiva do caso, exames neurológicos que analisam o neurotransmissor dopamina poderão ser solicitados, dentre eles:
Não há um exame que realiza exatamente o diagnóstico da doença de Parkinson, mas sim, uma série deles, que apenas o profissional poderá conciliar adequadamente.
Existem alguns sintomas que indicam de forma precoce a doença de Parkinson, no entanto, o mesmo processo mencionado acima será realizado em casos precoces.
Os tratamentos para a doença de Parkinson são focados no controle dos sintomas e não da cura, considerando ainda que não há nada comprovado.
Os tratamentos possuem o objetivo de retardar a progressão da doença, para isso, existem algumas opções de tratamento. Confira:
O medicamento levodopa (L-DOPA) é, atualmente, o principal medicamento para tratamento da doença de Parkinson, pois aumenta os nível do neurotransmissor dopamina no cérebro.
Outras opções de medicamentos para o retardo do Parkinson são: neuroprotetores e inibidores da monoamino oxidase (IMAO).
Ainda que sejam medicamentos que podem ser efetivos, jamais se automedique. Apenas o profissional irá considerar todos os fatores de saúde e qual o melhor tratamento para o caso específico.
Ainda que pouco, a cirurgia, neste caso com eletrodos (Deep Brain Stimulation (DBS), também é utilizada para tratamento da doença de Parkinson. No entanto, é uma opção apenas quando o paciente não responde bem aos tratamentos mencionados acima. Assim como quando os sintomas são extremamente incapacitantes.
A cirurgia possui riscos de infecções e hemorragia.
Para saber mais sobre a cirurgia para a doença de Parkinson, confira esse vídeo:
Ainda em desenvolvimento para uma melhor performance. Essa é uma opção um pouco mais inacessível quando se fala de valor, porém, é menos invasiva.
O uso de canabidiol para tratamento da doença de Parkinson também está em tratamento. O foco do tratamento é aliviar e retardar os sintomas debilitantes da doença. Em pesquisas da USP, o tratamento tem se mostrado eficaz.
Pacientes que possuem a doença de Parkinson contam com a mesma expectativa de vida, tendo em vista que a doença é lenta e os sintomas mais incapacitados demoram a aparecer, como a demência e incapacitação.
O ideal é otimizar a qualidade de vida desses pacientes, retardando o máximo possível os sintomas para que ele possa viver de forma independente por mais tempo.
Para realizar o tratamento adequado, fale com um especialista. Converse com o profissional em apenas um clique:
A doença de Parkinson, que aqui mencionada como Mal de Parkinson, resulta em algumas consequências na vida do paciente, principalmente a longo prazo. Essas consequências são os próprios sintomas.
Ainda, alguns medicamentos possuem fortes reações adversas, prejudicando alguns fatores não causados pela doença, como flutuações motoras, discinesias e, até mesmo, pneumonia.
Por isso, é importante que o paciente esteja sempre a par do tratamento escolhido, assim como continue realizando atividades como fisioterapia, terapia, fonoaudiologia e o acompanhamento de rotina médica.
Gostou de saber mais sobre a doença de Parkinson? Então, dê uma olhadinha nos demais conteúdos do nosso blog e conheça as principais dores da atualidade!