O AVC é uma condição que pode ser bastante devastadora ao paciente, portanto, é preciso agir com muita rapidez. Ainda, não é um quadro incomum, considerando que é a segunda maior causa de óbitos no mundo e a principal causa de incapacidade em adultos (OMS).
Segundo Organização Mundial do AVC, a cada 6 segundos, independente da idade ou sexo, alguém em algum lugar do mundo morre de AVC.
Se você quer saber mais sobre o que é AVC e como tratar a condição, continue com a leitura. Agora, se antes mesmo de finalizar a leitura, você gostaria de já marcar sua consulta, clique aqui.
Boa leitura. 🙂
AVC, sigla para C, ocorre quando há o rompimento ou entupimento dos vasos que irrigam o cérebro, impedindo que o sangue, logo, o oxigênio, sejam levados até os neurônios. Esses neurônios, sem os componentes necessários, são consideravelmente prejudicados.
O AVC também pode ser chamado de derrame cerebral. E esta é a segunda condição que mais causa mortes no Brasil.
Importante: quando se trata de AVC, cada segundo conta, tanto para evitar graves sequelas quanto para salvar a vida do paciente.
O AVC hemorrágico (AVCH) é o sangramento cerebral causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro. É possível dois cenários:
O AVC isquêmico (AVCI), tipo mais comum (cerca de 80 a 90% dos casos), é a falta de sangue cerebral, pois é causado pela obstrução de uma artéria.
Essa obstrução pode acontecer devido a um coágulo que se desprendeu da região do coração e circulou pelas artérias, chegando ao cérebro e/ou por uma placa de gordura.
Ainda, há o AIT (Ataque Isquêmico Transitório), que serve como um aviso de que um derrame pode acontecer. Nesse caso, este “mini derrame”, também é causado por um coágulo, no entanto, ele é temporário e em pouco tempo regride totalmente. Não causa sequelas.
AVC e derrame não são a mesma coisa, no entanto, estão estritamente conectados. Como vimos, há dois tipos de AVC, o AVCI e o AVCH. O AVC hemorrágico (AVCH), como há o rompimento do vaso, há sangramento cerebral, também conhecido por derrame, então, neste caso, o AVC causa o derrame.
Nessa mesma linha de raciocínio, o AVC isquêmico (AVCI), ocorre devido a presença de um trombo, que obstrui a artéria. Portanto, é um AVC associado à trombose.
Existem alguns fatores considerados como de risco para o AVC, que podem estar ligados com a qualidade de vida do paciente, como também patologias em geral. São esses fatores de risco:
Lembrando que o AVC não escolhe suas vítimas pela idade, assim, jovens, adultos e idosos podem ter AVC, apesar de ser mais comum e conhecido na população idosa.
Como muitas outras condições, o AVC também possui sintomas característicos, que podem ocorrer ou não em cada quadro em específico. Veja os 10 principais sintomas do AVC:
As cefaleias e alterações na sensibilidade são sintomas comuns em diferentes patologias que acometem nervos, principalmente os cerebrais. Faça sua consulta com um especialista e conheça o seu diagnóstico e o tratamento adequado.
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Existem alguns sinais que o paciente de AVC apresenta. Por isso, realize a escala SAMU, sigla para “Serviço e Atendimento Móvel de Urgência”, que consiste em 3 testes rápidos de como identificar um AVC:
O mais indicado é que antes mesmo de realizar estes testes, se os sintomas acima estão sendo apresentados, é chamar uma ambulância ou ir até a um pronto atendimento especializado. Repetimos que a agilidade nesse momento é essencial para garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Ao identificar os sintomas de um AVC o ideal é procurar ajuda médica o mais rápido possível. Feito isso, o médico irá examinar, a partir de exames e testes físicos, se há o diagnóstico real de um AVC e qual seu tipo.
Os exames consistem em:
Não se automedique em hipótese alguma. Espere a indicação adequada.
O diagnóstico do profissional irá consistir em auxiliar no AVC que já está acontecendo e em possíveis outros, já que não é incomum o quadro se repetir. O tratamento deve ser a longo prazo para agir, também, como uma prevenção.
O tratamento para o AVC depende do quadro em específico, portanto, o tipo de AVC e do estágio da doença. O ideal é tentar interromper um AVC enquanto ele ainda está acontecendo, superar as sequelas causadas pela condição e, por fim, prevenir outro AVC.
Como mencionamos, até o tipo de AVC requer um tratamento diferente. Em AVC isquêmico, que é o mais comum, o profissional poderá oferecer medicamentos injetáveis, que ajudam a dissolver os coágulos causadores do entupimento dos vasos.
Em coágulos maiores, o stents retievers pode ser uma melhor opção para restabelecer o fluxo sanguíneo no cérebro.
Também, pode haver a indicação de:
Em casos mais graves, como o paciente estiver bastante sonolento devido a grande quantidade de sangramento, pode ser necessário realizar uma cirurgia para retirada deste sangue e/ou estancar a hemorragia.
Independente do tipo e quadro, em todo tratamento de AVC será necessário realizar fisioterapia, seja para o equilíbrio ou para comunicação, pois é o tratamento que visa reaprender as habilidades perdidas com o AVC.
Nem todo AVC deixa sequela. A evolução da condição é bastante individual ao quadro do paciente, dependendo do tamanho da área afetada, área afetada e também do tempo em que se deixou acontecer o AVC.
Além disso, cada área poderá surtir sequelas diferentes. Por exemplo, se o AVC ocorrer no cerebelo, o paciente poderá ter sequelas desequilíbrio e descoordenação, tontura, náusea e vômito
Não espere que os sintomas aumentem ou que eles melhorem sozinho. Cada minuto antecipado aumenta as chances de salvar memórias, a capacidade da comunicação e locomoção, além de salvar a vida do paciente.
Algumas ações e mudanças na rotina podem ajudar, consideravelmente, na prevenção de um AVC, por isso, se adapte a seguintes melhorias:
Fique sempre a par da sua saúde. O nosso corpo sempre nos dá dicas, por isso, não as ignore. Busque agora mesmo um profissional que possa cuidar da sua saúde neural, coluna e nervos em geral.
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