Segundo o Ministério da saúde, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil e apenas 20% sabem ter a doença que provoca 200 mil mortes por ano no país.
Trata-se de uma doença silenciosa devido ao seu caráter gradual, assim, raramente apresenta sintomas antes de sua consequência mais grave, que são as fraturas.
Aqui, listamos pra você as causas, fatores de risco, sintomas e tratamento para osteoporose. Fique por dentro do assunto e saiba quando procurar por um profissional.
Boa leitura 😉
Osteoporose é uma doença que enfraquece e torna os ossos mais porosos, uma vez que sua densidade se reduz. Assim, fraturar e quebrar os ossos é uma consequência facilitada pela osteoporose.
Essa redução da densidade óssea ocorre de forma gradual. Naturalmente, a fim de se ajustar às exigências do corpo, os ossos estão sempre se renovando por auxílio das células osteoclastos e osteoblastos que, grosso modo, reabsorvem as áreas de tecidos ósseos envelhecidos, criando cavidades e produzem ossos novos, preenchendo essas cavidades. Este movimento é chamado de remodelação.
No entanto, com os anos, esse processo acaba se desequilibrando, fazendo com que haja mais absorção de células velhas do que produção de células novas, portanto, os ossos se tornam porosos e perdem sua densidade e resistência.
A osteoporose é o quadro em os ossos já estão consideravelmente menos densos, gerando impactos maiores àqueles que são diagnosticados. Atividades simples, como espirrar e tossir, podem gerar fraturas ósseas devido ao impacto natural.
É muito comum a queixa de fraturas nas áreas do punho, quadril, costela, colo e fêmur em pacientes com osteoporose. Ou seja, é uma doença que pode gerar consequências bastante limitantes, prejudicando a qualidade de vida e autonomia.
Consulte um profissional, cuide da sua saúde!
Curiosidade: a cada, aproximadamente, dez anos, o esqueleto humano se renova inteiramente.
Antes da osteoporose existe outra etapa, saiba mais:
A osteopenia é o processo anterior à osteoporose. Ela já contempla a degeneração óssea e é nesta etapa que as células osteoclastos realizam a absorção dos minerais com maior rapidez do que a reposição.
Após a etapa de osteopenia, quando não tratada, é diagnosticada a osteoporose, em que há maior avanço do quadro. Neste momento, as células osteoclastos aumentaram a absorção e os osteoblastos diminuíram a produção.
A principal causa da osteoporose é a idade e a ausência de vitaminas e hormônios importantes. No entanto, outras causas podem ser apontadas, dentre elas:
Em geral, doenças, medicamentos e atividades que causam perda da massa óssea são potenciais causadores da osteoporose.
A osteoporose é uma doença comum em idosos, pois trata-se muitas vezes de um quadro degenerativo. Também é mais frequente em mulheres após a menopausa, de 35 a 45 anos, devido a queda na produção de estrógeno, quadro nomeado por osteoporose pós-menopáusica.
O estrogênio é um potente carregador de cálcio dentro dos ossos e por isso a queda desse hormônio pode impactar diretamente no desenvolvimento da osteoporose.
Os homens, se diagnosticado, é comum que apenas após os 60 anos de idade.
O estilo de vida pode também ser um forte fator de risco, assim, o uso exagerado de álcool e cigarros são perigos. A magreza, ainda que não necessariamente seja um estilo de vida, também pode ser alarmante para o desenvolvimento da osteoporose.
Existem três tipos de osteoporose, conheça:
A osteoporose pode não gerar nenhum sintoma inicialmente, justamente porque se trata de um quadro gradual, até que ocorra alguma fratura ou deformidade.
Assim os sintomas da osteoporose, incluindo, quando há fraturas, são:
Ao aparecer os sintomas, é sinal que a osteoporose está num grau avançado. Portanto, é necessário que se procure um profissional com urgência!
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O diagnóstico da osteoporose deve ser realizado por um profissional. É natural que alguns testes e exames sejam solicitados para se ter a certeza do quadro, dentre eles:
Todos os exames são indolor e rápidos.
Além disso, o profissional irá considerar os sintomas da osteoporose, causas, fatores de risco mencionados anteriormente e a explicação do paciente. Assim como o histórico de saúde e o quadro de saúde familiar.
É possível prevenir a osteoporose tratando algumas das possíveis causas e fatores de risco, portanto:
Importante lembrar que mesmo após o diagnóstico os pontos mencionados acima devem ser realizados, uma vez que poderão servir como ações complementares ao tratamento.
Neste link você pode conferir mais dicas de prevenção e como deixar uma casa mais segura, evitando quedas.
O tratamento para osteoporose pode se diferenciar de paciente para paciente, pois condiz com as causas, sintomas e especificidades do quadro, como idade e histórico familiar de saúde.
Alguns dos possíveis tratamentos para osteoporose são:
O tratamento condiz com ações a longo prazo. Por exemplo, pacientes que tomam bifosfonato ou agentes anabolizantes devem fazer o exame DXA com certa recorrência.
Além disso, o tempo determinado em cada quadro de osteoporose é muito específico ao quadro. Portanto, apenas o profissional que analisar o caso poderá informar com certeza. Existem tratamentos de três a seis anos, a título de curiosidade.
Algumas dúvidas podem ter surgido sobre osteoporose, confira se ela está listada abaixo:
A osteoporose não tem cura e, portanto, não pode ser revertida. No entanto, há diversas formas de melhorar a qualidade de vida do paciente através dos tratamentos mencionados no decorrer do artigo, dentre eles: praticar exercício físico e regular uma dieta diária rica em cálcio e vitamina D.
A osteoporose, geralmente, não causa dor. No entanto é comum que ocorra fraturas na coluna, bacia, punho e braço com bastante facilidade, gerando dor intensa localizada.
Pacientes com osteoporose podem apresentar deformidades na coluna e também perda de altura.
Se a sua dúvida não está contida acima, insira nos comentários, assim é possível te ajudar!
Gostou de saber o que é osteoporose e quer saber mais sobre outras doenças, então, recomendamos diversas leituras do nosso blog. 🙂
Se você ou alguém próximo possui essa ou qualquer outro tipo de dor, realize o tratamento adequado e viva com muito mais qualidade. Fale com um especialista!