Segundo triagens e questionários de inquéritos epidemiológicos em diferentes países, a dor neuropática afeta entre 7% a 10% da população. Dentre esta porcentagem, mulheres com mais de 50 anos foram as mais acometidas.
A dor neuropática pode ser bastante incapacitante, prejudicando a vida do paciente em todos os quesitos, principalmente se as consequências gerarem consequências secundárias.
Saiba como lidar com a síndrome. Para saber mais sobre o que é dor neuropática, sintomas e tratamentos, continue com a leitura! Mas, se antes você prefere deixar a sua consulta já agendada, clique aqui.
Boa leitura 😉
A dor neuropática é uma síndrome crônica que ocorre a partir de lesões ou disfunções do sistema nervoso central periférico.
Com essa síndrome, há problemas na transmissão de informação entre nervos e o sistema nervoso central, principalmente no repasse de informação de dor.
Assim, muitas vezes o quadro pode ser crônico e resistente a analgésicos e medicamentos para dor em geral. Desta forma,anti-inflamatórios sem esteroides não mostram eficácia no tratamento da dor neuropática.
A dor neuropática é gerada com o lesionamento de nervos do sistema nervoso. Essa disfunção ou lesão que mencionamos pode acontecer por meio de:
Também, existem doenças que podem agir como fortes contribuintes para o desenvolvimento da síndrome. Conheça algumas delas:
A dor neuropática pode contribuir para a ansiedade e/ou depressão. Ansiedade e depressão também podem contribuir para a dor.
É muito comum que pacientes com neuralgia do trigêmeo, neuralgia diabética e neuralgia pós-herpética apresentem quadro de dor neuropática.
Faça sua consulta e livre-se da dor.
Existem dois tipos de dores neuropáticas computadas:
Com a lesão nervosa, origem da dor neuropática, ocorrem alterações em neurônios nociceptivos, ou seja, aqueles que recebem estímulos agressivos e faz com que o sistema nervoso central intérprete como dor, por isso, os sintomas de dor neuropática incluem toques anormalmente sensíveis. Também são comuns sintomas como:
Os sintomas mencionados podem ser incapacitantes, progressivos e de longa duração. Além disso, os sintomas podem ser caracterizados como de outras doenças, como hérnia de disco e doenças na lombar.
Se o movimento é doloroso, as pessoas podem se tornar relutantes em movimentar a parte dolorosa de seu corpo. Em tais casos, os músculos que controlam a parte dolorosa podem se atrofiar e o movimento pode se tornar mais limitado.
As pessoas continuam a sentir dor depois de resolvida a causa, uma vez que as estruturas no sistema nervoso foram alteradas, tornando-as mais sensíveis à dor.
Apenas o profissional adequado poderá afirmar se estas dores são referentes a um quadro de dor neuropática. Para além dos sintomas, uma série de exames são realizados.
Importante: cada caso é um caso. É possível que apenas alguns desses sintomas apareçam, assim como outros não mencionados nesta lista, pois trata-se de uma dor associada ao quadro do paciente em específico. Busque um neurologista para te ajudar! 😉
Muitos dos fatores de risco entram nas próprias causas, como diabetes, traumas e doenças infecciosas, justamente por afetar diretamente os nervos.
Mas, hábitos alimentares e viciosos também são agentes amplificadores da síndrome. Assim, o alcoolismo e a deficiência nutricional podem causar o desenvolvimento da dor neuropática, a partir do momento que afetam a função nervosa.
O álcool, por exemplo, possui ação direta no sistema límbico do sistema nervoso central, agindo como depressor das funções cerebrais. Existe uma neuropatia nomeada por Alcoólica, que é quando há transtorno sensitivo motora distal e simétrico ocasionado por lesão do sistema nervoso periférico, com sintomas como fraqueza, parestesia e paraparesia de membros inferiores.
O diagnóstico neurológico clínico da dor neuropática deve ser realizado por um neurologista, e deve levar como base históricos de saúde, incluindo os familiares, testes de sensibilidade, reflexo, força. Além de exames de imagens, como:
No entanto, a dor neuropática dá sinais que são mais incomuns, tornando mais fácil realizar o seu diagnóstico, como:
Está disponível um teste de dor neuropática, caso você fique curioso para entender um pouco mais sobre o quadro, é possível realizá-lo clicando neste link. É muito importante ressaltar que, independente do resultado do teste, é recomendado buscar ajuda médica, principalmente para evitar as consequências de um diagnóstico errado e da automedicação.
Existem tratamentos diferentes para a dor neuropática, dentre eles:
O tratamento para dor neuropática busca a cura da doença, no entanto, existem quadros em que não há mais possibilidade de reversão. Assim, as opções agem como alívio dos sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente, facilitando tarefas diárias e proporcionando um sono sem dor.
Obs: a causa da dor neuropática e fatores de risco do quadro do paciente agem ativamente na indicação do melhor tratamento, tornando opções menos e mais eficientes. Por isso, a automedicação pode prejudicar consideravelmente o tratamento, visando que um dado medicamento não seja a melhor opção em todos os casos.
Não há uma forma comprovada de prevenir a dor neuropática, mas existem maneiras de melhorar a qualidade de vida do paciente que possui a síndrome.
Assim, é importante para um quadro de melhora:
Falamos sobre vários pontos à respeito de dor neuropática, é provável que surgiu alguma dúvida. Se ela não estiver abaixo, deixe aqui nos comentário:
Ambos causam dores extremas ao paciente, no entanto, a diferença entre elas está na localização da dor. A fibromialgia causa dor generalizada, enquanto a dor neuropática provoca dor em locais específicos.
Com a lesão no nervo, a habilidade de bloquear a dor é perdida. Assim, os danos celulares fazem com que a sensação de dor persista
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