A dor oncológica é muito comum em pacientes que estão em tratamento contra câncer. Mas nem por isso, ela deve ser vista como algo normal, isso porque sentir dor é um sinal do corpo para avisar que algo não está certo.
Toda dor deve ser corretamente tratada, ainda mais em pacientes com câncer. Isso porque, caso os cuidados necessários não sejam feitos, podem impactar diretamente nas sessões de terapia.
A dor pode ser o primeiro e único sintoma do câncer e pode ser sentida em todos os estágios da doença. Suas causas podem estar relacionadas ao próprio tumor e ao tratamento com cirurgias, radioterapia e quimioterapia.
As causas da dor oncológica são diversas e sua intensidade vai depender do tipo de câncer e do estado de cada paciente. A dor geralmente é causada pela compressão do tumor sobre os órgãos e ossos do corpo.
Esse problema pode surgir por diversos e variados motivos, procedimentos invasivos, evolução do câncer e sessões de quimioterapia, são alguns dos exemplos.
Segundo dados da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), cerca de 50% dos pacientes apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75%, e a dor em pacientes curados do câncer chega a 33%.
O câncer e os seus tratamentos podem por vezes causar dores de intensidade moderada a grave. Se você está sofrendo de dor oncológica, é bom saber que é possível gerenciar sua dor de acordo com o tipo e intensidade.
Os tipos de dores podem mudar com o passar do tempo, o estágio do câncer e também de acordo com os tratamentos. Por este motivo, é extremamente importante manter seu médico informado sobre a intensidades das dores para que seja prescrito o melhor tipo de tratamento. Abaixo os principais tipos de dor oncológica.
Geralmente a dor aguda costuma ser muito intensa, no entanto não dura por tanto tempo. Essa dor é um sinal que o corpo está sendo ferido de algum jeito e desaparecem conforme a cicatrização do ferimento.
Pode variar entre as formas leve e severa e costumam durar por longos períodos ou até mesmo serem persistentes. A dor oncológica, só pode ser considerada crônica, caso dure por mais 3 meses.
A dor disruptiva é resistente aos medicamentos e aparece de uma hora para outra, de forma intensa, várias vezes ao dia. É chamada assim porque provoca a sensação de “rompimento” do alívio causado pelos medicamentos analgésicos.
A dor disruptiva aparece de forma rápida, não dura muito tempo, mas é muito mais forte do que as outras. É importante controlar esse tipo, pois como citamos ela é ter uma certa resistência a medicamentos.
Há diversas razões para que se sinta dor oncológica, em geral, ela surge devido à progressão da doença e sua intensidade pode variar com o tipo de tumor e com a tolerância do paciente. Abaixo as principais causas.
A identificação precoce da dor, e do tipo da dor, pode proporcionar um alívio mais rápido e mais intenso, trazendo conforto para o paciente. Sempre converse com o seu médico sobre a dor quando ela aparecer e conte todos os detalhes.
A dor oncológica é tratada com medicação oral e técnicas de alívio da dor, como relaxamento e exercícios. No entanto, nem sempre esses métodos garantem o alívio da dor. A escolha para o seu tratamento depende das suas necessidades específicas do tipo e a gravidade da dor.
Também vale ressaltar que nem todos os tratamentos são apropriados para o seu tipo de dor, entre as técnicas de alívio mais comum estão os opióides, pílulas, análise gicas, infusão externa de medicamentos e bloqueios neurolíticos.