Você sabia que a esclerose múltipla é tão significa que até mesmo possui um dia? Sim, dia 30 de maio é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM), para conscientização da doença.
Segundo a ABEM (Federação Internacional de Esclerose Múltipla e Organização Mundial da Saúde), em sua última atualização em 2013, afirmou que a esclerose múltipla afeta 2,3 milhões de pessoas no mundo, desse número, 40 mil são casos no Brasil. Há uma prevalência média de 15 casos para 100.000 habitantes no país.
Inicialmente, a esclerose múltipla não gera sintomas consideráveis, devido a sua característica de “aparecer e desaparecer” em questões de dias, apresentando sintomas mais comuns, como fadiga. Mas com o tempo, essas crises geram sequelas graves como a perda definitiva de visão.
Fique atento, conheça os sintomas, diagnóstico e tratamento para a Esclerose Múltipla (EM). Boa leitura!
Esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune e crônica que afeta o sistema nervoso central (SNC), mais especificamente, o encéfalo e a medula espinhal. Esse ataque ocorre na bainha de mielina, responsável por revestir as células nervosas, incluindo, por vezes, os axônios, portanto, os neurônios que transmitem os impulsos nervosos são afetados.
O resultado dessa ação é a falha de comunicação entre cérebro e corpo.
Veja, nessa ilustração elaborada pelo BiologiaNet.com, a comparação entre uma bainha de mielina saudável e uma que sofreu ataque do sistema imunológico:
A esclerose múltipla pode ser classificada de várias formas, como doença autoimune, doença desmielinizante, doença crônica, doença inflamatória e doença degenerativa, justamente porque ela possui características e se desenvolve a partir de todos os fatores intrínsecos aos quadros.
Importante saber: a esclerose múltipla ocorre em crises, assim, podem prolongar de 1 a 2 meses, com duração de surto e frequência que variam. É considerado uma nova crise após um intervalo de 30 dias; não é caracterizada como doença mental e nem mesmo contagiosa.
Devido sua característica autoimune, entendemos que a esclerose múltipla se trata de um quadro em que o sistema imunológico ataca às próprias células saudáveis do corpo, ou seja, ele não a reconhece como parte do organismo. No entanto, a causa da bainha de mielina ser atacada, ainda não se sabe.
Existem algumas hipóteses multifatoriais para a causa da esclerose múltipla, veja quais são:
*Características assimiladas a disposição do sol e vitamina D.
Estudos afirmam que tais fatores possuem maior potencial de risco se ocorridos durante a adolescência.
Existe a possibilidade da esclerose múltipla se desenvolver de três formas:
85% dos casos são do tipo EMRR, ou, surto-remissão e duram de dias a semanas. Aqui, as crises são imprevisíveis e podem ou não gerar sequelas.
5% dos casos e geralmente também se desenvolve em pacientes do primeiro tipo após anos do quadro. As crises também são imprevisíveis, mas a chance de sequelas é consideravelmente maior na EMPS, juntamente com seu nível de incapacitação.
15% dos casos, a EMPP é o tipo mais incapacitante conforme a evolução do grau (primário e secundário). É um processo gradativo.
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla, são:
Sintomas secundários, mas ainda comuns:
A esclerose múltipla pode afetar todas as áreas do corpo, por isso, os sintomas variam consideravelmente de quadro para quadro. No entanto, buscas afirmam que podem ser mais frequentes no cérebro, tronco cerebral, nervos ópticos e medula espinhal.
Fique atento, pois os primeiros sintomas de esclerose múltipla podem ser perceptíveis ao paciente somente após semanas ou meses, considerando que capa de mielina tenta se reconstituir, forçando o organismo a interromper os danos.
Geralmente, os sintomas da esclerose múltipla ocorre em crises, no entanto, os sintomas aparecem e desaparecem dentro de algumas semanas, sem nenhum tratamento. Inicialmente, as crises não geram sequelas, mas isso vai mudando com a recorrência, como a perda visual de maneira definitiva, além de limitação das capacidades motoras.
Alguns sintomas podem indicar piora de quadro, pois não são comuns a esclerose múltipla, são eles:
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Os sintomas da esclerose múltipla são amplos, presentes no dia a dia e, muitas vezes, sinais de outras doenças. Portanto, a melhor forma de identificar EM é realizando visitas periódicas a um neurologista, pois não há um sintoma em específico que indique o quadro.
O diagnóstico da esclerose múltipla deve ser realizada por um neurologista o mais precoce possível para evitar sequelas. Ele poderá realizar alguns exames para se ter o diagnóstico correto, como:
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Os cientistas ainda estão estudando, mas até o momento, não há cura para esclerose múltipla. No entanto, os tratamentos contribuem fortemente como um potente agente de recuperação das crises, controle de sintomas, possíveis avanço da doença e suas sequelas.
Os tratamentos para esclerose múltipla contem:
Os tratamentos visam reduzir os sintomas e sequelas, assim como aumentar o intervalo das crises.
Com o tratamento em andamento, o paciente com esclerose múltipla adquire uma boa qualidade de vida, podendo realizar atividades normalmente.
Medicamentos como corticoides podem ser continuidades do tratamento para esclerose múltipla em mulheres grávidas. No entanto, outras opções de medicamentos e até mesmo tratamento devem ser evitadas, como o uso da prednisona.
Confirme com seu médico, busque sempre uma segunda opinião com o neurologista.
Tem dúvidas sobre esclerose múltipla? Verifique se elas está contida abaixo:
Sim, a esclerose múltipla deixa sequelas. Inicialmente parece um quadro inofensivo, mas com o passar dos anos, as sequelas são consideravelmente incapacitantes. Dentro de 15 anos, por exemplo, a depender do diagnóstico e tratamento, o paciente pode necessitar de auxílio para se locomover.
O ideal é que não, devido a sua causa pouco definida.
Gostou de saber mais sobre o que é esclerose múltipla, além dos sintomas e tratamentos? Então, se aventure por outros temas do nosso blog. Aproveite!
Lembrando que as explicações aqui descritas e recomendações não substituem a análise específica de cada quadro, realizada somente pelo profissional. Marque a sua consulta, entre em contato com o neurologista de SP, Dr. Thiago pelos meios: